Senadores decidem diminuir suas cargas horárias de trabalho

Durante uma reunião na terça-feira (28), os senadores decidiram que suas cargas horárias de trabalho serão menores. A partir de agora, projetos só serão votados às terças, quartas e quintas-feiras. Segundas e sextas serão utilizadas para sessões não deliberativas, ou seja, os parlamentares não terão que trabalhar nesses dois dias. Os profissionais receberam aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. (PSD-MG).

Nas terças e quartas-feiras, o expediente tem início só na parte da tarde, às 14h. A votação será a partir das 16h. Sessões nas comissões temáticas estão liberadas durante a manhã.

Além disso, na última semana do mês, o trabalho será remoto e com “pauta tranquila”, o que significa que os senadores só precisarão trabalhar nas três primeiras semanas.

Segundo o Estadão, o líder do Podemos no Senado, Oriovisto Guimarães (PR), defendeu a medida. “Acho que foi um avanço. Isto vai permitir um maior contato com a base de cada senador, uma semana por mês”, afirmou. Segundo o parlamentar, a decisão foi unânime entre os líderes partidários.

Aumento no salário dos senadores

Os parlamentares resolveram ter mais benefícios, após aumentarem seu salário no final do ano passado. A partir de abril, cada profissional receberá R$ 41,6 mil por mês.

Atualmente, o Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, ficando atrás apenas do parlamento dos Estados Unidos.

Conforme o Estadão, na terceira semana de fevereiro, o Senado aumentou o valor da cota parlamentar repassada aos senadores. Neste ano, os senadores terão mais 6% no recurso; em 2024, 6% e em 2025, 6,13%. Os representantes do Distrito Federal e Goiás recebem o menor repasse (R$ 22.307,91), enquanto os do Amazonas recebem o maior valor (R$ 46.933,20). Além disso, senadores ganharam um aumento no auxílio-moradia, antes de R$ 5,5 mil para até R$ 9 mil. As ações aconteceram após a reeleição de Pacheco na Casa.