Infestação de insetos está causando aumento de casos de doença crônica no RS

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre tem registrado aumento das notificações do contato com mariposas do gênero Hylesia, especialmente na região do Arquipélago. A rede municipal de saúde tem recebido a cada dia mais casos de dermatite alérgica.

Enquanto o inseto está em sua forma de larva (lagarta), ele pode oferecer riscos à saúde humana. Já enquanto pupa, ovo e adulto, o inseto é inofensivo. Mariposas fêmeas desse gênero, identificadas por cerdas no abdômen, em contato com a pele, podem causar dermatite papulopruriginosa.

Em fase de lagarta, a espécie possui mais risco de causar acidentes com humanos, no verão e no outono. Enquanto adulto, o inseto possui hábitos noturnos, sendo bem presentes em ambientes com vegetação e atração luminosa.

Quadro clínico e cuidados prévios

As 24 hora seguintes ao contato do inseto com a pele são de coceira persistente e possível crescimento de bolhas, com duração média de 14 dias até a normalização do tecido.

O portal POA 24 Horas compartilhou algumas recomendações da SMS para a precaução quanto a presença desses insetos, como as listadas a seguir.

• Ao anoitecer, tarde para acender luzes das residências para evitar a atração;
• Mantenha portas e janelas fechadas durante o período noturno, se possível, e tente telar as janelas;
• Em caso suspeito de presença do inseto, limpe móveis com um pano úmido até três vezes ao dia para remover possíveis cerdas;
• Use um pano úmido ou jogue água no chão para retirar o inseto do chão, evitando que as cerdas se espalhem;
• Lave paredes internas e externas para minimizar o despejo de ovos de mariposas;
• Se possível, troque a roupa de cama todas as noites ou a retire ao levantar e recoloque-a quando for dormir;
• Em caso de contato, lave a área afetada com água fria ou gelada e procure a unidade de saúde mais próxima;
• Se possível, capture a mariposa, preferencialmente viva, e leve para identificação no local do atendimento;
• Não aplique álcool ou qualquer outra substância sem orientação médica.

O contato da prefeitura da capital para dúvidas e informações é o 156, e o contato do Centro de Informação Tecnológica (CIT) do Estado é o telefone 0800-721-3000.