Detran emite alerta para pessoas que buscam tirar CNH no RS

Recentemente, um esquema fraudulento envolvendo a venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi identificado em grupos de classificados virtuais no Rio Grande do Sul. Golpistas oferecem a emissão deste documento sem que o interessado precise passar por aulas, provas ou qualquer tipo de avaliação exigida por lei.

Como funciona o esquema fraudulento?

Segundo as informações obtidas, os golpistas atuam através de anúncios em grupos virtuais, prometendo agilidade e nenhum procedimento burocrático. Por valores abaixo do mercado, prometem entregar a CNH em poucos dias, cobrando uma entrada de 50% do valor total. O golpe tem chamado atenção pelas facilidades e preços atraentes, mas o DetranRS alerta: trata-se de uma prática ilegal com sérias consequências.

O DetranRS e o Sindicato dos Despachantes do Estado do Rio Grande do Sul (Sindergs) confirmam que não há registro de nenhum despachante credenciado com o nome fornecido pelos golpistas. Além disso, reforçam que todo o procedimento oficial de habilitação é minuciosamente registrado e auditado, impossibilitando fraudes sem que haja eventual detecção.

O processo de habilitação no Rio Grande do Sul é seguro e cheio de etapas que garantem a legalidade da CNH. A carteira física, por exemplo, é impressa em papel-moeda e possui várias camadas de segurança, incluindo um QR Code para verificação de autenticidade.

Quais as consequências legais para envolvidos neste tipo de fraude?

  • Para compradores: Dirigir com uma CNH falsa é uma infração gravíssima, sujeita a multa e pontos na carteira de motorista.
  • Para vendedores: A falsificação de documento é um crime grave que pode levar à prisão de até seis anos, além de multas.

Para se proteger, sempre desconfie de ofertas muito abaixo do mercado e procure realizar todos os procedimentos de habilitação diretamente nos Centros de Formação de Condutores (CFCs) ou órgãos oficiais. Além disso, verifique a credencial de qualquer despachante e desconfie de transações que não sejam completamente transparentes ou que fogem do processo padrão estabelecido pelo órgão de trânsito.