Clientes serão desligados pela TIM por esse motivo; Saiba qual!
Clientes da empresa TIM que possuem dados inativos da base da Oi serão desligados, conforme a gigante das telecomunicações.
De acordo com Alberto Griselli, diretor-presidente da TIM Brasil, a empresa iniciará o cancelamento das contas ainda neste mês, concluindo a operação durante o início de 2023.
Números inativos são aqueles que fazem parte do plano pré-pago ou controle e que não fazem nem recebem chamadas, não fazem recargas ou pagam as faturas. Ainda segundo a operadora, a desativação destes clientes deve ser acelerada no mês de dezembro, garantindo que as contas em questão sejam incluídas nas taxas por celular ativo, determinadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Griselli explica que a principal razão para o desligamento em massa dos números se deve à política de cancelamento da empresa. “Vamos cancelar os clientes inativos. O racional é simples: nossa política de cancelamento de clientes é diferente da Oi. Para nós, não faz o menor sentido manter na base quem não usa a linha, não faz recarga, nem gera valor”, explica.
Clientes da Oi são transferidos de operadora
Ainda não se sabe quantas desconexões serão feitas pela TIM. No entanto, a Vivo que também adquiriu a operadora com a TIM e a Claro havia anunciado que 3 milhões de usuários seriam transferidos, número que corresponde a 25% dos 12 milhões vindos da Oi Móvel. A TIM, por sua vez, recebeu 17 milhões de linhas, enquanto a Claro ficou com cerca de 12,9 milhões.
Até o momento, 2,5 milhões de clientes foram migrados da Oi para a TIM com facilidade. Estes usuários receberam as mesmas condições, ou até mesmo condições melhores que as que tinham com a outra operadora. O executivo ressalta que a cobertura da Oi estava debilitada, fazendo com que os clientes fossem prejudicados.
A Vivo, TIM e Claro estão acusando a Oi Móvel de inflar sua base com manutenção de usuários que já não utilizavam as linhas. Diante disto, as operadoras solicitaram o pagamento de uma indenização no valor de R$ 3,2 bilhões. A Oi negou que houvesse distorções.
