Série de assaltos à luz do dia no bairro Santana preocupa moradores de Porto Alegre

Na semana passada, moradores do bairro Santana estiveram no 19º Batalhão de Polícia Militar e, na última segunda-feira (03), foram ao 9º BPM. A comunidade se mobilizou pedindo mais segurança após diversos relatos de assaltos à luz do dia.

Um dos receios dos moradores é que um caso de assalto possa resultar em um latrocínio. Em um dos casos, o assaltante chegou a disparar um tiro para o alto, para assustar as vítimas.  

“Não estávamos acostumados a sentir esse medo. Tínhamos percepção de que o bairro era seguro, até essa onda. Queremos recuperar a tranquilidade do nosso bairro, ter sensação de segurança de volta. Aqui é um bairro com serviço hospitalar e muitos moradores idosos, mais vulneráveis”, comenta Lucas Fuhr, advogado e morador do bairro.

Conforme o delegado Ajaribe Rocha Pinto, da 10ª Delegacia de Polícia, todos os casos de assaltos registrados no Santana nesse período estão sob investigação. A polícia identificou pelo menos quatro casos de assaltos a pedestres nos quais foi apontado o mesmo veículo: um Peugeot prata. A investigação conseguiu identificar um homem, suspeito de ser o autor desses assaltos, e pediu a prisão do investigado, mas, segundo o delegado, a solicitação foi negada pela Justiça. Em geral, os criminosos têm o mesmo objetivo: levar os celulares das vítimas e, em alguns casos, dinheiro.

Como se proteger da série de assaltos?

  • Não manuseie aparelhos de celular em locais de grande concentração de pessoas;
  • Se precisar utilizar o celular na rua, procure ingressar em algum comércio;
  • Evite deixar expostos itens como joias ou relógios;
  • Cuide para que bolsas e mochilas permaneçam fechadas e no seu campo de visão;
  • Evite permanecer sozinho em paradas de ônibus, especialmente à noite;
  • Quando estiver caminhando pela rua, fique atento a quem está ao seu redor;
  • Se possível, evite trechos com pouco movimento ou baixa iluminação;
  • Se for vítima de roubo, tente manter a calma e evite reagir. Procure a Brigada Militar ou a Polícia Civil e registre o fato.