SC tem mais casas desocupadas do que com moradores? 9 cidades sofrem com desocupação

Nove de todas as cidades de Santa Catarina contam com mais residências desocupadas do que com moradores, de acordo com dados do Censo 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao todo, 53 municípios brasileiros sofrem com a desocupação.

Jaguaruna é a catarinense que apresenta mais residências desocupadas (17.157), com percentual de 69,4. No ranking geral, a cidade ocupa o quarto lugar, ficando atrás de três gaúchas: Arroio do Sal, Xangri-lá e Cidreira.

Além de Jaguaruna, as catarinenses Balneário Rincão – 62,9% (9.882); Bombinhas – 62,5% (15.110); Balneário Arroio do Silva – 62,2% (9.907); Itapoá – 57% (15.257); Governador Celso Ramos – 52,2% (6.733); Balneário Gaivota – 51,9% (6.450); Passo de Torres – 50,9% (4.928) e São Francisco do Sul – 50,2% (19.556) também aparecem entre as cidades brasileiras que apresentam alto índice de desocupação.

Brasil conta com 18 milhões de residências desocupadas

Divulgado em julho, o Censo revela que em 2022, o Brasil contava com 18 milhões de residências não ocupadas, 87% a mais que na comparação com o Censo 2010.

As residências vazias são divididas pelo IBGE em duas categorias: as ocupadas ocasionalmente e as desocupadas permanentemente. Entre os espaços de Santa Catarina, a maioria está inserida na primeira classificação.

A seguir, confira a quantidade de domicílios de uso ocasional das cidades catarinenses que sofrem com a desocupação:

  • Jaguaruna (SC) – 91,8% (15.745)
  • Balneário Rincão (SC) – 93,5% (9.235)
  • Bombinhas (SC) – 72,6% (10.971)
  • Balneário Arroio do Silva (SC) – 89,9% (8.904)
  • Itapoá (SC) – 85,2% (12.994)
  • Governador Celso Ramos (SC) – 86,9% (5.850)
  • Balneário Gaivota (SC) – 86,8% (5.600)
  • Passo de Torres (SC) – 85,2% (4.199)
  • São Francisco do Sul (SC) – 79,9% (15.634)

No top 10 do ranking geral, aparecem as seguintes cidades:

  • Arroio do Sal (RS) – 76,2%
  • Xangri-lá (RS) – 74,8%
  • Cidreira (RS) – 71,3%
  • Jaguaruna (SC) – 69,4%
  • Ilha de Itamaracá (PE) – 69%
  • Palmares do Sul (RS) – 68,4%
  • Balneário Pinhal (RS) – 68,3%
  • Pontal do Paraná (PR) – 68,1%
  • Imbé (RS) – 67,7%
  • Tibau (RN) – 67,5%

Imagem: Prefeitura de Jaguaruna / Divulgação