RS terá aumento de impostos em 2023? Federasul projeta aumento para cobrir o rombo fiscal

Em 2023, o Brasil deve passar por um ativismo econômico com risco de um endividamento maior do governo Federal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), assim com a possibilidade de aumento de impostos para sustentar o rombo fiscal do governo.

Encerrando os encontros para tratar as perspectivas para 2023 das federações empresariais, o cenário foi tração pelo vice-presidente da Federasul e coordenador da divisão de economia da FEDERASUL, Fernando Marchet.

Para o dirigente, a economia do Brasil deverá ter um crescimento de 0,74%, enquanto o Rio Grande do Sul avançará 4,88% no próximo ano. No plano nacional, um cenário sombrio com juros elevados e risco de maior inflação estão entre as principais perspectivas da política macroeconômica do próximo ano.

Fernando Marchet alertou ainda para o risco de aumento do endividamento em relação ao PIB, a retirada do teto de gastos/PEC da transição, além da possibilidade de aumento de impostos para sustentação fiscal e a utilização dos bancos públicos para medidas parafiscais. Para ele, as projeções para o Estado indicam a continuidade da agenda de reformas, ajuste nas contas públicas, espaço para investimentos do Governo, concessões e privatizações estaduais, melhoria no ambiente de negócios e melhora na competitividade.

De acordo com os números apresentados por Marchet, a estimativa é de fechar 2022 com o IPCA de 6% e PIB de 2,95%. No Rio Grande do Sul o PIB estimado é de -0,78%.