Renda em Porto Alegre chega a R$ 1.595,06, mas ainda é menor que antes da pandemia

Em 22 regiões metropolitanas do Brasil, a renda média apresentou uma melhora pela primeira vez em 12 meses, tendo chegado a R$ 1.518,35 no segundo trimestre deste ano. 

O valor alcançado representa uma alta de 4,8% em comparação com o primeiro trimestre do ano, sendo o maior aumento do indicador desde o início da pandemia em Porto Alegre.

Os dados em questão fazem parte da décima edição do Boletim Desigualdade nas Metrópoles elaborado em uma parceria entre Observatório das Metrópoles, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, o Laboratório de Desigualdades, Pobreza e Mercado de Trabalho da PUC do Rio Grande do Sul, e a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina. 

Segundo o pesquisador da PUC RS, André Salata, o aumento apontado não significa que os brasileiros voltaram a ter as mesmas condições de antes da pandemia. “O boletim marca o fim de um ciclo, o que não significa que retornamos às mesmas condições que tínhamos antes da pandemia“, diz.

A informação apontada pelo pesquisador corresponde ao fato de que a renda atual ainda não voltou aos patamares ocupados antes da covid-19, o valor atual ainda é 6,5% menor que o registrado no início de 2000, quando a renda girava em R$ 1.623,67 em Porto Alegre. 

Confira a renda média nas 22 regiões metropolitanas do Brasil

  • Manaus: R$ 912,05
  • Belém: R$ 1.156,51
  • Macapá: R$ 1.025,11 
  • Grande São Luís: R$ 832,58 
  • Teresina: R$ 962,21 
  • Fortaleza: R$ 1.019,87 
  • Natal: R$ 1.093,18 
  • João Pessoa: R$ 957,50 
  • Recife: R$ 849,24 
  • Maceió: R$ 939,09 
  • Aracaju: R$ 1.154,25 
  • Salvador: R$ 1.071,40 
  • Belo Horizonte: R$ 1.517,73 
  • Grande Vitória: R$ 1.434,93
  • Rio de Janeiro: R$ 1.542,05 
  • São Paulo: R$ 1.822,81 
  • Curitiba: R$ 1.693,36 
  • Florianópolis: R$ 1.999,19 
  • Porto Alegre: R$ 1.595,06 
  • Vale do Rio Cuiabá: R$ 1.296,17 
  • Goiânia: R$ 1.453,33 
  • Distrito Federal: R$ 2.131,77