Prefeitura de Porto Alegre desiste da privatização de parques da cidade

Em outubro de 2022, a prefeitura da capital gaúcha apresentou uma proposta de privatização da manutenção dos parques da cidade. Contudo, passado um ano do anúncio, o processo não tem data para sair do papel. 

Aliás, é provável que o projeto não vá adiante na atual gestão municipal, de acordo com informações da coluna uma fonte do alto escalão do governo municipal. Sendo assim, o objetivo principal deve mudar nas próximas decisões.

Ainda no início deste ano, o prefeito Sebastião Melo (MDB) havia comunicado que a concessão do parque vizinho aos bairros Bom Fim, Cidade Baixa e Farroupilha seria mais curta, e não pelos 30 anos previstos inicialmente.

Projetos mudam drasticamente

Também no início deste ano, em resposta ao atual pedido de informação do Ministério Público (MP) Estadual, a prefeitura apontou uma medida intermediária de adaptação dos estudos a fim de trazer uma “concessão mais curta, de 5 a 7 anos”.

Além disso, também entraria no cálculo a área azul do estacionamento existente ao entorno do parque, além da nova operação a ser instalada onde ficava um posto de combustíveis, na esquina das avenidas Osvaldo Aranha e José Bonifácio. Contudo, a proposta não deve ir adiante.

Protestos contra a privatização dos parques

Na mesma semana que o anúncio da privatização aconteceu, foi criado o Coletivo Preserva Redenção, formado por frequentadores dos parques e que se mantém ativo mesmo diante da decisão de recuo do governo.

Com isso, o grupo passou a cobrar movimentações do poder público sobre os parques, como no caso dos gambás encontrados mortos nos primeiros meses deste ano. Além disso, o grupo busca maior investimento nas áreas de lazer da cidade, de contato com a natureza e bem-estar à população.

Foto: Reprodução