Prédios de luxo são investigados em Balneário Camboriú! Entenda o motivo

O Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF) está investigando se prédios de luxo foram construídos em áreas de preservação permanente na orla de Balneário Camboriú, no Litoral Norte do estado. De acordo com o MPF, existem nove inquéritos civis devido a esses empreendimentos.

Na última segunda-feira (27), o MPF afirmou que ainda está no início das investigações. Além disso, a Prefeitura de Balneário Camboriú, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) foram chamados para responder algumas perguntas.

Atualmente, o MPF também está investigando a possível responsabilidade do Executivo municipal em irregularidades. Segundo o órgão, as construtoras serão notificadas nas próximas fases da investigação.

Na tarde desta terça-feira (28), o Instituto do Meio Ambiente (IMA), fez a seguinte declaração por meio de nota: “Até o momento o Instituto do Meio Ambiente (IMA) não recebeu oficialmente nenhuma solicitação para manifestar-se no inquérito, portanto, aguardará que a notificação chegue oficialmente para que possa fazer manifestação sobre o assunto”.

O IMA completou dizendo que “a FG reitera seu compromisso com a cidade e tem legitimidade em todos os seus empreendimentos. Quanto ao tema citado, a empresa não comenta o assunto uma vez que não foi notificada”.

De acordo com a Folha de S.Paulo, sete edifícios de alto padrão estão sendo investigados, sendo que cinco estão localizados na região do Rio Camboriú, na barra sul do município, e um localizado em frente ao Rio Marambaia, na barra norte.

Balneário Camboriú: metro quadrado mais caro para venda de imóveis

Atualmente, Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, é a cidade brasileira com o metro quadrado mais caro para venda de imóveis no país, segundo dados do Índice FipeZap, publicado em boletim da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

De acordo com Índice, o custo para venda do metro quadrado em Balneário Camboriú ficou em R$ 11.635, valor 34% maior que a média das 50 cidades analisadas por mês no estudo.