Por que a bolsa de valores sofreu tanta variação nesta semana? Entenda

Ainda que tenha apresentado uma recuperação na última sexta-feira (11), o Ibovespa teve perdas consideráveis de 5% ao longo da última semana. A queda marcada pelo temor do mercado com relação ao risco fiscal do governo comandado por Lula no próximo ano.

Mesmo com este cenário, as ações de commodities de mineradoras e siderúrgicas tiveram uma disparada na última semana, principalmente por notícias vindas da China e a alta do dólar no período em questão.
A moeda norte-americana teve um aumento de 5,45%, representando o maior avanço desde junho de 2020, quando o dólar subiu 5,48%. 

As altas mais relevantes foram de CSN (CSNA3, R$ 15,43, +16,81%), Usiminas (USIM5, R$ 8,05, +10,58%), Gerdau (GGBR4. R$ 31,12, +9%), Vale (VALE3, R$ 82,30, +10,40%), Bradespar (BRAP4, R$ 26,49, +7,81%) e CSN Mineração (CMIN3, R$ 3,78, +3,48%).  

A maior alta do Ibovespa, analisando o período da semana, foi GGBR4, com um crescimento de 15,43%. Em seguida aparece CMIN3, com ganhos de 14,51%, VALE3 com aumento de 13,91% e CSN subindo 13,54%. 

Medidas relacionadas à pandemia impactam na bolsa

Em resumo, a semana teve um excelente desempenho no segmento. Além disso, o início das medidas de flexibilização da contenção do coronavírus provocou uma alta na indústria do minério de ferro. 

O minério mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange da China DCIOcv1 teve alta de 5% a 708,50 iuanes (US$ 99,86) a tonelada no dia.