Pela primeira vez, transição de governo no Rio Grande do Sul é tranquila

A transição de governo, processo criado para facilitar o início de uma administração eleita, corre tranquilamente no Rio Grande do Sul. 

Eduardo Leite (PSDB), primeiro candidato reeleito do estado, se reunirá nesta segunda-feira (7) com aliados. O futuro governador ainda não comunicou se fará algum pedido específico ao atual governo, no entanto o secretário de Governança, Planejamento e Gestão, Cláudio Gastal, planeja há pelo menos um mês uma coleta de dados para repassar ao candidato vitorioso nas Eleições 2022. 

Transição de governo vem sendo preparada no RS

Gastal vem reunindo material sobre obras, investimentos e repasses contendo o histórico de cada empreendimento e prognóstico para os próximos 10 meses. “A transição é um momento muito crítico porque ela dá o norte estratégico do governo e alinha as pessoas, mas essa é diferente. Como tivemos a reeleição, será uma continuidade com propósito de evolução, com pautas e projetos muito claros”, define o secretário. 

O chefe da pasta já está na terceira transição de governo consecutiva e é um dos coordenadores deste processo, junto com o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa. Estes nomes serão responsáveis pela entrega de informações do governo atual para a equipe de Leite. 

O secretário de Governança aponta que nesta segunda será feito o momento para reunir as ideias com base nos relatórios. “Temos de pensar o melhor funcionamento, se é a criação de uma força-tarefa, se agrupamos servidores em cada pasta. O diagnóstico nós já temos, e o conceito é o de buscar maior eficiência. Com o primeiro contato das equipes, na segunda-feira teremos um norte mais claro para colocar as ideias em prática”, garante Gastal. 

Arthur Lemos, por sua vez, deve reunir, nos próximos dias, os partidos que compõem a aliança vencedora para buscar nomes que atuam na transição. “As pessoas necessitam ter conhecimento dos projetos do governo para ter foco. Mas, à medida que vai se deixando claro como vai se delinear o governo, todos os partidos serão procurados para ter uma conversa. Mesmo quem não for convidado a fazer parte da base será procurado, afinal, é preciso estabelecer relação com a nova Assembleia Legislativa”, diz o presidente da federação PSDB-Cidadania.