Média de livros vendidos por barraca cresce 40% na 68ª Feira do Livro de Porto Alegre

A 68ª Feira do Livro de Porto Alegre chegou nesta semana e o saldo de vendas não poderia ser mais positivo. Segundo os números obtidos pela organização da edição, a venda média de livros teve um aumento de 40% com relação ao evento de 2019, última feira sem restrições antes da pandemia. 

Com o momento favorável, a organização da feira já se prepara para a próxima edição, idealizando a implementação de um vale livro para crianças de escolas públicas. 

De acordo com o levantamento da edição deste ano, 234.338 livros foram vendidos nas 72 barracas dispostas pela Praça da Alfândega. O número representa uma média de 3.225 obras por stand. 

Para o presidente da Câmara Câmara Rio-grandense do Livro, Maximiliano Ledur, as ações da feira do livro foram planejadas para engajar o público. “Todas as atividades promovidas geram uma experiência, como a sessão de autógrafos que motiva bastante as pessoas a comparecerem”, avaliou. 

Neste ano, a 68ª Feira do Livro de Porto Alegre teve 70 atrações especiais, sendo 55 mesas de debate, nove apresentações artísticas e seis oficinas. Nos 19 dias de atividades, 117 autores participaram.  “Tivemos mesas lotadas, foi um sucesso. Foi uma feira de retorno, de resgate e com um público muito agradecido. Agora começamos a pensar na próxima edição“, aponta a coordenadora da área adulta, Sandra La Porta.

Feira do Livro pode ofertar Vale Livro em 2023

A 69ª edição da feira já começou a ser planejada e a principal proposta para o próximo ano é o “vale livro”, uma ideia que daria livros para estudantes de escolas públicas. “O objetivo é incentivar a leitura. Nós vimos muitos estudantes passando aqui sem ter dinheiro para comprar um exemplar ou levando um mais barato. Mas, se pudermos dar a oportunidade deles comprarem o que querem, com certeza será um estímulo”, explica Ledur.