Justiça bate o martelo e define sentença do Internacional em caso do Saci

O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) decidiu, de forma unânime, absolver o Internacional das acusações no controverso Caso Saci. O clube estava sendo acusado de importunação sexual, supostamente cometida por um de seus funcionários, e enfrentava a possibilidade de ser multado em até R$ 200 mil.

Entenda as origens do Caso Saci

Em uma partida marcada por emoções dentro e fora do campo, o Gre-Nal 441, realizado no Beira-Rio no dia 25 de fevereiro, foi palco de incidentes lamentáveis. Gustavo Acioli Astarita, o ator que vestia a fantasia do mascote Saci do Inter, foi acusado de importunar sexualmente duas mulheres.

A primeira acusação partiu de Gisele Kümpel, uma repórter, que alegou ter sido beijada inapropriadamente pelo mascote após o terceiro gol da equipe colorada. A segunda denúncia veio de uma torcedora, que relatou ter sido segurada à força por Astarita, que também teria feito comentários de teor sexual.

Quais foram os desdobramentos legais do caso?

As denúncias rapidamente ganharam notoriedade e levaram à ação da Polícia Civil, que indiciou Astarita por importunação sexual em 14 de março. O Internacional agiu prontamente, demitindo o funcionário envolvido. O caso, agora no âmbito criminal, prossegue sob segredo de justiça, aguardando a análise do Ministério Público.

Enquanto isso, no âmbito desportivo, o TJD-RS analisou as responsabilidades do clube no incidente. Inicialmente acusado em duas instâncias sob o artigo 243-G, §2º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o Internacional correu o risco de receber uma pesada sanção financeira. No entanto, a decisão do tribunal foi pela absolvição total do clube.