Jogador do Athletico-PR pode ter que repassar salário para destaque do Brasileirão

Um jogador do Athletico-PR pode precisar repassar seu salário para um atleta destaque do Brasileirão. O meia Gustavo Scarpa, atualmente parte do elenco do clube inglês Nottingham Forest, entrou com um pedido na Justiça para receber uma parte do salário de Willian Bigode, do Athletico-PR.

O meia afirma que teria sido influenciado pelo atacante a cair em um golpe envolvendo criptomoedas. Ele alega que perdeu mais de R$ 6 milhões no esquema ligado ao jogador do Athletico-PR. A defesa de Scarpa pede também bloqueio de imóveis, investimentos, valores em contas bancárias, entre outros. Confira abaixo mais informações sobre o caso.

Jogador do Athletico-PR é processado por esquema de criptomoedas

O caso envolvendo Gustavo Scarpa e Willian Bigode está em andamento há quatro meses. O jogador do Nottingham Forest afirma que em junho de 2020, Willian teria lhe apresentado a empresa Xland Holding, enquanto ambos ainda estavam no Palmeiras.

Segundo Scarpa, o atacante do Athletico-PR teria afirmado que a sua própria empresa de gestão financeira, a WLJC Consultoria, possuía uma parceria com a Xland. Scarpa afirma que confiou no ex-companheiro e começou a fazer aplicações. Ao todo, ele teria investido cerca de R$ 6,3 milhões.

No entanto, o atleta começou a desconfiar da possibilidade de um golpe. Para tentar recuperar seus investimentos, ele tentou entrar em contato com os donos da empresa, mas não obteve nenhum sucesso. Em seguida, conversou com Willian Bigode, que teria garantido que o ex-companheiro receberia o dinheiro de volta.

O jogador do Athletico-PR alega que também foi vítima do possível golpe. De acordo com informações do Gazeta Press, os dois atletas juntos teriam perdido cerca de R$ 11 milhões nos investimentos.

O esquema está sendo investigado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). Na semana passada, Bigode foi definido como réu na ação. O juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirma que a empresa WLJC integrava o esquema de pirâmide e participava da captação de clientes.

Imagem: Divulgação / Furacão.com