Incrível fenômeno é registrado no céu do RS durante o fim de semana

Na noite deste sábado (21) e madrugada do domingo (22), foi possível observar os fragmentos do cometa Halley, devido a chuva de meteoros Oriônidas. A partir das 21h já era possível ver os rastros luminosos, que surgiram próximos da constelação Órion.

O espetáculo registrado no céu atraiu muitas pessoas do estado gaúcho, além dos inúmeros comentários nas redes sociais sobre o assunto e curiosidades. Veja mais informações do fenômeno que ocorreu no Rio Grande do Sul e saiba mais!

Moradores ficam curiosos com o fenômeno

Essa chuva de meteoros, em especial, é importante porque o cometa Halley possui uma órbita que completa uma volta em torno do Sol em um período estimado entre 74 a 76 anos. Sendo assim, a última vez que este meteoro passou pela Terra foi em 1986.

“Meteoro é um fragmento de cometa que é atraído pela gravidade da Terra e acaba se incendiando na atmosfera da Terra. Quando a atmosfera barra esse fragmento, esse efeito forma um rastro luminoso, que é o meteoro”, explica o astrônomo coordenador de extensão do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e sócio da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), Daniel Mello.

Além dos cometas, os meteoros também podem ser formados por fragmentos de asteroides, feitos de rochas, metais e compostos de carbono.

Mas afinal, por que o fenômeno é importante?

Vale ressaltar que a chuva de meteoros Oriônidas está ativa desde o dia 2 de outubro, ficando assim até o dia 7 de novembro, sendo o pico neste final de semana.

“Esta é considerada uma chuva média, com taxa de 20 a 25 meteoros por hora. O pico deve ocorrer por volta de 21h de sábado, e seguir até a madrugada de domingo. O melhor momento para observar é após a meia-noite, olhando para a direção leste, onde está a constelação de Órion. Quanto mais afastado de grandes centros urbanos, melhor a visualização”, afirma o astrônomo fundador do Observatório Astronômico Rei do Universo (Oaru), em Manaus, Geovandro Nobre.

Foto: Heller e Jung / Divulgação