Ídolo do Grêmio e ex-camisa de 10 da seleção brasileira é convocado para depor após polêmica; confira o motivo

Revelado pelas categorias de base do Grêmio e um dos maiores ídolos do futebol mundial, Ronaldinho Gaúcho foi convocado na última terça-feira (22) para depor à CPI das criptomoedas na Câmara dos Deputados. As informações são do jornal CNN.

Na última sexta-feira (18), a defesa do ex-jogador solicitou ao STF o pedido para que Ronaldinho não precisasse realizar o depoimento, mas o juiz Edson Fachin negou a solicitação, dando a ele a opção de não responder às perguntas que possam incriminá-lo. Os deputados da CPI querem entender como é a participação do ex-jogador na empresa 18k.

Os motivos para convocação do ídolo do Grêmio na CPI

Apesar da convocação para depor na última terça-feira, Ronaldinho Gaúcho não compareceu a Câmara dos Deputados. Mas além de tentar descobrir o papel do ídolo do Grêmio na empresa, quais seriam os outros motivos da convocação?

Segundo o GZH, em 2019 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela regulação do mercado de capitais no Brasil, iniciou uma investigação sobre a empresa 18K Ronaldinho, associada ao ex-jogador, que atuava como garoto-propaganda ou “embaixador”. A 18K Ronaldinho afirmava ter começado como uma marca de relógios esportivos chamada 18K Watches em 2015.

Além da venda de produtos usando marketing multinível (MMN), a empresa passou a operar com criptomoedas, arbitragem e na bolsa de valores, alegando distribuir lucros aos participantes. O advogado de Ronaldinho, Sérgio Felício Queiroz, afirmou que o contrato com a empresa foi rescindido, mas o uso da marca 18K Ronaldinho persistia no site e nas redes sociais. Ele também indicou que a imagem de Ronaldinho poderia ter sido usada apenas para vender os relógios da empresa.

“A relação que existia era cessão de imagem para venda de relógios e produtos. Não havia autorização para utilização da imagem associada a bitcoins, etc. Assim, rescindimos o contrato.”, afirmou a defesa do ex-jogador.