Estabelecimento é interditado no RS após apreensão de 700 kg de alimentos impróprios para o consumo

Um estabelecimento no Rio Grande do Sul foi interditado após apreensão de 700 kg de alimentos impróprios para consumo. Recentemente, agentes do Programa Segurança Alimentar do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), apreenderam cerca de 700 kg de alimentos em cinco estabelecimentos comerciais em Pântano Grande.

Todos os empreendimentos foram autuados e um deles teve o depósito interditado. Entre os 700 kg apreendidos, estavam diversos tipos de alimentos, incluindo carne e queijo — vencidos e também sem procedência. Confira abaixo mais informações sobre o caso.

Ministério Público interdita estabelecimento em ação de fiscalização

A apreensão ocorreu nessa quarta-feira, 21 de junho, em cinco estabelecimentos de Pântano Grande. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público, as principais irregularidades encontradas foram produtos sem procedência, em especial carne e queijo, fora de validade, entre outros.

Também foram encontrados produtos de uso veterinário e medicamentos de uso humano em comercialização. Confira abaixo um trecho do comunicado do Ministério Público.

Conforme laudos expedidos durante a operação, as principais irregularidades encontradas foram produtos sem procedência – especialmente carne e queijo –, vencidos, com a rotulagem irregular e armazenados de forma inadequada. Em um dos mercados vistoriados foram encontrados produtos de uso veterinário e medicamentos de uso humano sendo comercializados, prática proibida nesse tipo de estabelecimento. Ainda, foram apreendidos de forma cautelar soda cáustica e álcool 92,8°

A fiscalização teve apoio institucional da promotora de Justiça de Rio Pardo, Christine Mendes Ribeiro Grehs. Participaram da ação os servidores e o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, Alcindo Bastos da Silva Filho.

Também estiveram presentes agentes da Secretaria Estadual da Saúde; Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi); da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram); Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon); e Vigilância Sanitária Municipal de Pantano Grande.

Imagem: Divulgação / Ministério Público do Rio Grande do Sul