Brasil sobe em ranking global e se torna o mais bem colocado da América Latina
Neste ano, o Brasil se destacou entre os países da América Latina e ficou em 49º lugar no Índice Global de Inovação (IGI), de acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria, parceria da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), autora do ranking.
No momento, o Brasil é o melhor colocado entre os demais países da América Latina e Caribe. Antes, sua atual posição era ocupada pelo Chile.
Apesar da melhora notável do Brasil, sua classificação é baixa, considerando que ele está entre as dez maiores economias do mundo, de acordo com a CNI. Nos últimos anos, o país vem subindo de posição. Em 2022, foram três posições, ficando em 54º lugar entre 132 países. Em 2021, estava na 57ª posição e em 2020, na 62ª.
O que impulsionou a melhora do Brasil?
A última melhor posição conquistada pelo Brasil é a de 2011, quando o país ficou no 47º lugar. Entretanto, de acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade “temos um potencial muito inexplorado para melhorar o nosso ecossistema de inovação. Precisamos de políticas públicas modernas e atualizadas”.
O Brasil avançou principalmente pela melhora no grupo de indicadores “resultados de inovação”, que revela o desempenho dos países na produção científica, patentes, novos produtos, serviços e processos, entre outros. Nesta categoria, o país conquistou quatro posições, passando de 53ª, em 2022, para a 49ª, em 2023.
Em contrapartida, o país decaiu no grupo de “insumos”, que avalia as condições e elementos disponíveis para apoiar atividades de inovação, como educação, ambiente de negócios e recursos humanos especializados, saindo de 58ª, em 2022, para a 59ª, neste ano.
Economias mais inovadoras do mundo
O ranking também indica quais são as economias mais inovadoras do mundo: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Cingapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul, respectivamente.
Imagem: Valter Campanato / Agência Brasil