Bomba! Zelador desliga freezer e acaba com 20 ANOS de pesquisa

Um zelador acabou arruinando uma pesquisa de mais de 20 anos após desligar um freezer. Ao ouvir “alarmes irritantes”, o zelador de uma universidade desligou a energia do equipamento, que continha mais de 20 anos de pesquisas em amostras de células.

As amostras precisavam ser mantidas à marca de -80 °C — uma pequena flutuação de temperatura, até mesmo de 3 graus, seria o suficiente para arruinar toda a pesquisa. A universidade abriu um processo e pede mais de 1 milhão de dólares (R$ 4,7 milhões na cotação atual) em danos e honorários. Confira abaixo mais informações sobre o caso.

Zelador destrói pesquisa de mais de 20 anos ao desligar um freezer

O caso aconteceu há 3 anos na universidade particular de pesquisa Rensselaer Polytechnic Institute, localizada no interior do estado de Nova York. O zelador, contratado da empresa de limpeza Daigle Cleaning Systems, trabalhou na instituição por vários meses em 2020.

De acordo com o processo, o freezer estava emitindo sons de alerta para queda de temperatura, de -80 ºC para -78 ºC. Os pesquisadores determinaram que as amostras estariam seguras mesmo assim, mas deixaram uma trava de segurança até que os reparos pudessem ser executados.

No dia 17 de setembro de 2020, o zelador ouviu os alarmes. Por isso, desligou os disjuntores, cortando a eletricidade no freezer. A temperatura subiu para -32 °C. No dia seguinte, os pesquisadores encontraram o equipamento desligado. Foi realizada uma tentativa de preservar as amostras, mas a maioria foi comprometida a nível irrecuperável.

Apesar da ação, não é o zelador que está sendo processado, e sim a empresa. A instituição não o culpa pela negligência e acredita que a responsabilidade é do empregador, por não ter garantido o treinamento e supervisão adequadas ao funcionário.

“Isso foi resultado de um erro humano. O cerne do caso, no entanto, é que a empresa de limpeza falhou em treinar adequadamente seu pessoal. Um limpador deve ser treinado para não tentar remediar um problema elétrico.”, afirmou o advogado da universidade, Michael Ginsberg.

Imagem: Reprodução / Freepik