Alerta à população! RS tem maior número de desastres registrados em 2023

Entre janeiro e julho de 2023, foram registrados 446 decretos de emergência reconhecidos pelo governo federal após desastres naturais nos municípios do Rio Grande do Sul. O número é o maior dos últimos sete anos.

O motivo mais citado para decretar situação de emergência é a estiagem. Logo em segundo lugar, estão os extremos ligados a ciclones, como enxurradas, inundações, chuva intensa, granizo e vendaval.

Neste ano, os eventos meteorológicos causaram ao menos 18 mortes, 298 feridos, mais de 4 mil desabrigados, 57,5 mil desalojados e afetaram mais de 4,1 milhões de gaúchos com a falta de água ou luz. Os dados foram levantados pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul.

Situações de emergência aumentam no RS

Os decretos deste ano abrangem diferentes situações no Rio Grande do Sul, como os três ciclones de julho, chuvas intensas em junho, e a estiagem que motivou cerca de 390 dos 446 decretos de situação de emergência.

Além disso, o levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que os eventos climáticos em território gaúcho forçaram quase 392 mil pessoas a deixar suas casas entre 2013 e 2022.

As situações se intensificam com o aquecimento global. Os efeitos deste processo podem ser percebidos não apenas no campo, mas também nas cidades do Rio Grande do Sul.

Pauta ambiental no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem trazendo a pauta ambiental para as importantes discussões do Brasil. Isso porque, o Brasil tem dimensões impressionantes, com seis biomas e por possuir grande parte da Floresta Amazônica.

Regiões que o agronegócio tem protagonismo, como o Rio Grande do Sul, precisarão desenhar políticas para se adaptar ao aquecimento global. Dessa forma, é preciso dar importância às mudanças climáticas.

Imagem: Reprodução / Defesa Civil