Conheça os 10 símbolos do Rio Grande do Sul que vão te surpreender

Diversos símbolos representativos de variadas vertentes culturais reverenciadas resultaram na instituição destes como marca do povo gaúcho. A ciência e o respeito pela nossa história são parte da essência que precisa ser preservada.

Aqui estão listados alguns que talvez você nem sabia que eram representantes do Rio Grande do Sul.

Cavalo Crioulo

Originado nos cavalos espanhóis trazidos pelos colonizadores do século XVI com estabelecimento na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru e Brasil. Manadas selvagens sobreviveram por quatro séculos passando por temperaturas adversas.

Rusticidade e resistência são características do Crioulo que passou a ser reconhecido mundialmente no século XX.

A lei 11.826/2002 o instituiu como símbolo do Rio Grande do Sul.

Brinco-de-princesa

Pétalas e sépalas coloridas e formatadas de jeitos diferentes, a flor Brinco-de-Princesa também foi um dos símbolos estdaduais instituidos na lei 38.400/1988.

Fuchsia hybrida é seu nome científico que tenta agregar sua coloração fúcsia e sua aparência híbrida com espécies sul-americanas.

Marcela ou Macela

Sob a lei 11.858/1980 que a reconhece patrimônio, a Achyrocline satureioides é uma erva da flora brasileira, também conhecida por macela-do-campo, macelinha, macela de travesseiro, carrapichinho-de-agulha, camomila nacional e outras várias rotulações.

Na Sexta-feira Santa, gaúchos costumam realizar sua colheia antes do nascer do sol.

Quero-Quero

Muito vigilante é uma das características que mais a identificam entre suas companheiras. A ave faz acrobacias inusitadas apesar de passar a maior parte do tempo em terra firme.

A lei 7.418/1980 a institui como patrimônio gaúcho mas ela também é símbolo do Uruguai.

Erva-Mate

A planta medicinal de cor cinza, folhas meio arredondadas e pequenos frutos verdes é muito cultivada na região Sul do Brasil. Possui propriedades que auxiliam no controle do colesterol.

Possui o nome científico Ilex paraguariensis e é símbolo do Rio Grande do Sul de acordo com a Lei 7.439/1980.

Chimarrão

As culturas indígenas caingangue, guarani e aimaráe quíchua e deixaram como herança a bebibda mais característica do sul do Brasil.

O ‘mate’ é assim chamado nos países de língua castelhana, enquanto no Brasil e nos países de língua originalmente castelhana rioplatense usa-se o ‘cimarrón’.

A lei 11.929 o considerada símbolo estadual desde 2003.

Churrasco

Também a partir da lei de 2003, o prato principal da culinária gaúcha é o churrasco. Simples no preparo e complexo no paladar e nos significados, é secularmente um ícone do RS. Seja carne de caça, gado ou proto, como faziam os índigenas mais antigos, o prato é indiscutivelmente parte da história.

Hino

Desde o Decênio Heróico (o outro nome da Revolução Farroupilha), os três registros existentes foram unificados em 1966 a partir de uma comissão formada exclusivamente para isso.

Oficializado pela lei 5.213 originalmente como Hino Farroupilha, possui letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real.

Bandeira

A literatura aponta a Guerra dos Farrapos de 1835 como o evento originário da bandeira gaúcha, mesmo que ainda não possuísse do brasão armado. Bernardo Pires e José Mariano de Mattos “disputam” até hoje a autoria do símbolo.

Possui evidente inspiração da Maçonaria e foi oficializada nos primeiros anos da República brasileira.

Brasão

Com algumas poucas alterações considerando a época dos farrapos, a “República Rio-Grandense” e a data de 20 de setembro de 1835 foi considerada criada pelo padre Hidelbrando e com finalizaçao do Major Bernardo Pires.

Foi oficializado novamente pela lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966, após a suspensão do seu uso durante o Estado Novo.