Você se lembra? 19 anos atrás, SC sofria com passagem de furacão

No dia 28, o centro da tempestade Catarina atingiu a costa brasileira entre Passo de Torres e Balneário Gaivota em Santa Catarina. Rapidamente enfraqueceu na Terra e se dissipou no dia seguinte. Como foi formado em uma área sem registro de ciclones tropicais, os danos foram graves, sendo o primeiro ciclone tropical observado tão ao sul.

O furacão Catarina deixou um rastro de destruição ao passar pela costa brasileira em 2004. Cerca de 1.500 casas foram destruídas e outras 40.000 foram danificadas, causando prejuízos econômicos estimados em mais de 400 milhões de dólares. A produção de banana foi uma das mais afetadas, perdendo 85% de sua produção, e o cultivo de arroz perdeu 40%. 

Mais de 14 municípios declararam estado de calamidade geral. Embora o Brasil não possua uma estrutura especial de alarme e alerta para ciclones tropicais, as autoridades conseguiram evacuar rapidamente a população das áreas costeiras, resultando em um número relativamente baixo de mortes e feridos: 11 e 518, respectivamente.

Os impactos e a resposta das autoridades brasileiras

Além das consequências imediatas do furacão Catarina, houve também impactos a longo prazo. A destruição das plantações e infraestruturas afetou a economia local e o sustento de muitas famílias, levando a um aumento do desemprego e da pobreza na região. A recuperação das áreas afetadas também exigiu investimentos significativos do governo e das empresas locais.

O furacão Catarina também chamou a atenção para a importância da preparação e prevenção em situações de desastres naturais. O Brasil, que não estava acostumado a lidar com ciclones tropicais, precisou aprender a lidar com a situação de forma rápida e eficaz. Desde então, houve esforços para melhorar a capacidade de monitoramento e alerta precoce para ciclones tropicais, a fim de evitar perdas humanas e materiais em futuros eventos climáticos extremos.

Imagem: Divulgação