Vereadores de cidade de SC terão novo aumento de salários e se tornarão os mais bem pagos do estado

Na última quarta-feira (15), a Camarâ de Joinville aprovou o novo salário dos vereadores da cidade. Este será o maior entre os legisladores de Santa Catarina e deve ficar acima de outros municípios brasileiros que contam com uma população semelhante. Caso o reajuste seja sancionado pelo prefeito Adriano Silva (Novo), valerá a partir de 2025 para os vereadores eleitos em 2024.

A remuneração passará de R$ 14,5 mil para R$ 19,5 mil brutos. 12 vereadores votaram a favor da proposta, enquanto quatro votaram contra. Dois vereadores estavam ausentes e o presidente votaria apenas em caso de empate. O projeto foi assinado por 14 legisladores.

Para justificar o projeto, o grupo diz que “a decisão foi tomada em conjunto pelos parlamentares da maior cidade de Santa Catarina”, e que “na atual legislatura os parlamentares fizeram vários cortes e o subsídio dos vereadores, como no uso dos carros, no número de assessores, nos planos de celulares, tornando a Câmara de Joinville uma das mais enxutas do Brasil, se comparado com outras da região”.

Vereadores votam contra aumento de salário

Entre os que votaram contra, está o vereador Cleiton Profeta (PL). Segundo ele, é compreensível a intenção de equalizar o subsídio com outras cidade, porém, votou contra por ter prometido em campanha que não votaria em nenhum aumento de subsídio ou imposto.

Neto Petters também votou contra, mas por uma questão partidária.

A seguir, confira todos os votos:

Votos favoráveis

Adilson Girardi (MDB)

Ana Lucia Martins (PT)

Cassiano Ucker (União)

Claudio Aragão (Novo)

Henrique Deckmann (MDB)

Kiko do Restaurante (PSD)

Lucas Souza (PDT)

Luiz Carlos Salles (PTB)

Mauricinho Soares (MDB)

Nado (Pros)

Pastor Ascendino (PSD)

Tânia Larson (União)

Votos contrários

Alisson Julio (Novo)

Cleiton Profeta (PL)

Érico Vinicius (Novo)

Neto Petters (Novo)

Ausentes

Brandel Junior (Podemos)

Wilian Tonezi (Patriota)

Não votou

Diego Machado (PSDB) – por ser presidente da Câmara, só vota em caso de empate.