Vai voltar para o Olímpico? Grêmio busca solução para o estádio

Na última terça-feira (9), uma reunião importante aconteceu no Centro Administrativo Guilherme Socias Villela, em Porto Alegre, reunindo o prefeito da cidade, Sebastião Melo, e o presidente do Grêmio, Alberto Guerra. Este encontro teve como pauta principal a busca por soluções conjuntas para problemas que envolvem tanto o clube quanto a cidade, destacando-se a região da Arena do Grêmio e o destino do Estádio Olímpico.

O Grêmio trouxe à discussão a necessidade de atenção para a área ao redor da sua Arena, solicitando ações como melhorias na limpeza e propostas para facilitar o tráfego no acesso ao estádio. Por outro lado, a prefeitura está em busca de uma resolução para a situação do Estádio Olímpico, que está desocupado desde 2014 e sem receber jogos desde 2013, apresentando um aspecto de abandono.

Busca por solução para o Estádio Olímpico e a região da Arena

As discussões entre o prefeito de Porto Alegre e o presidente do Grêmio resultaram no estabelecimento de um cronograma de encontros semanais, visando encontrar soluções efetivas para as pautas em questão. O objetivo é chegar a acordos que beneficiem tanto o clube quanto a comunidade porto-alegrense, embora ainda não haja um prazo definido para tais definições.

A questão do Estádio Olímpico ganha especial atenção, sobretudo após um ultimato dado pelo prefeito ao clube em agosto passado, exigindo uma solução no prazo de 12 meses sob a ameaça de desapropriação. Enquanto isso, o Grêmio não descarta a possibilidade de voltar a utilizar seu antigo estádio caso as negociações em torno da Arena não avancem como esperado.

Durante anos, a responsabilidade pelas obras no entorno da Arena do Grêmio foi motivo de discórdia. Recentemente, decisões judiciais apontaram que o dono da Arena, independentemente de quem seja, não seria responsável por tais obras. Atualmente, a propriedade do estádio está nas mãos das empresas Karagounis e OAS 26, sendo que a Arena Porto-Alegrense já teria realizado sua parte. Cabe agora à prefeitura aguardar os pagamentos definidos pelo processo de recuperação judicial da Metha, anteriormente OAS, para realizar as melhorias necessárias na região.