Shopping de Porto Alegre é obrigado a fechar as portas; entenda o motivo

Os moradores de Porto Alegre que planejavam visitar o Shopping João Pessoa nesta quinta-feira (21) encontraram um obstáculo inesperado: o estabelecimento permaneceu de portas fechadas durante todo o dia devido a uma interrupção no fornecimento de energia. Localizado próximo ao centro da cidade, na avenida João Pessoa, o shopping é um ponto de referência e normalmente opera das 9h às 21h, atraindo uma média de 6 mil pessoas diariamente.

O problema começou nas primeiras horas da manhã, quando clientes que chegavam eram surpreendidos pelas portas fechadas e por avisos de seguranças, que informavam sobre a falta de energia elétrica no local. A situação causou transtornos tanto para os visitantes quanto para os lojistas do shopping, considerado o mais antigo do Rio Grande do Sul.

Medidas emergenciais e impactos no comércio local

De acordo com Cristiane Bernardo, gerente geral do Shopping João Pessoa, a interrupção na energia começou por volta das 5h da manhã, devido ao temporal com fortes rajadas de vento que atingiu o estado na noite anterior, afetando mais de 1 milhão de clientes com a queda de energia. “Não abrimos o empreendimento pela ausência de energia desde as 5h”, destacou a gerente, que acompanha de perto os esforços para a solução do problema.

A filial das Lojas Renner, uma exceção no cenário caótico, manteve sua operação por meio de um gerador próprio, uma vez que possui acesso externo independente. Outras lojas como a Americanas também contam com geradores, mas não puderam abrir suas portas devido à dependência do acesso principal do shopping, ressaltando a vulnerabilidade de algumas operações comerciais diante de imprevistos no fornecimento de serviços essenciais como eletricidade.

Quais foram as causas da falta de energia?

A concessionária de energia CEEE-Equatorial atribuiu a interrupção a danos causados por galhos de árvores que caíram sobre a rede elétrica durante o temporal. A informação foi repassada pelo shopping à imprensa, exemplificando a complexidade dos desafios enfrentados por grandes centros comerciais em situações de emergência causadas por fenômenos naturais.

Enquanto o shopping e seus lojistas lidavam com a falta de energia, esforços eram concentrados para a rápida restauração do serviço, com a expectativa de que a normalidade fosse retomada ainda dentro do horário comercial do dia. Porém, até o final da tarde, ainda não havia previsão concreta para o retorno da luz, mantendo em suspense a reabertura do espaço.