Ressonância magnética termina em tragédia com morte de advogado

Ontem (6), foi divulgada a morte de Leandro Matias, 40. O advogado estava ferido desde janeiro, após acompanhar sua mãe em uma ressonância magnética, no dia 16 de janeiro, no laboratório Cura, localizado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos Jardins, região central da capital paulista.

O homem foi baleado por sua própria arma ao entrar na sala de ressonância. Segundo a polícia, a arma era de 9 milímetros, pente extra e 30 munições. Assim que o magneto (máquina de ressonância magnética) começou a agir, o gatilho da arma foi puxado como um imã, o que causou um disparo. Nenhum funcionário foi ferido.

O laboratório no qual o procedimento foi realizado, declarou que lamentam a morte do advogado, e ressaltam que ele e a paciente foram informados sobre todos os protocolos de segurança, inclusive sobre a necessidade de retirar qualquer objeto metálico e que ambos assinaram o termo de ciência. Segundo especialistas, o campo magnético do equipamento pode levantar até mesmo um carro.

Após o acidente, Leandro foi internato no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Amigos e colegas lamentam a morte do advogado que carregava arma durante ressonância

Segundo a polícia, Leandro tinha autorização para portar a arma. O 14º Distrito Policial (DP), em Pinheiros pediu que o Instituto de Criminalística (IC) realizasse a perícia da arma e do local onde ocorreu o acidente.

A morte do advogado foi divulgada ontem (6) pela OAB Cotia, que deu a seguinte declaração em suas redes sociais: “É com profundo pesar que a OAB Cotia comunica a todos os colegas advogados a perda inesperada do nosso querido amigo e advogado. Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família nesta momento de dor.”

Nesta terça-feira (7), a informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Amigos e colegas de trabalho lamentaram a morte do advogado em suas redes sociais.