Renda per capita do RS está entre as maiores do Brasil

A renda per capita brasileira, que corresponde à média de rendimento por pessoa, alcançou R$ 1.893 no final de 2023, segundo dados da pesquisa Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Comparativamente, o Rio Grande do Sul destaca-se ao apresentar a quarta maior renda per capita no país, superando a média nacional com seus R$ 2.304.

Em uma análise regional, somente o Distrito Federal (R$ 3.357), São Paulo (R$ 2.492) e Rio de Janeiro (R$ 2.367) apresentaram números superiores ao do estado gaúcho. Já o menor valor foi registrado no Maranhão (R$ 945).

Para estabelecer esse cálculo, o IBGE considerou rendimentos provenientes de trabalho e de outras fontes, incluindo pensionistas, empregados domésticos e parentes destes trabalhadores. O procedimento divide o total dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores.

Ranking da renda per capita nas unidades federativas

Confira como ficaram distribuídos os lugares no ranking da renda per capita entre as unidades federativas, da maior para a menor:

  1. Distrito Federal – R$ 3.357
  2. São Paulo – R$ 2.492
  3. Rio de Janeiro – R$ 2.367
  4. Rio Grande do Sul – R$ 2.304
  5. Santa Catarina – R$ 2.269
  6. Paraná – R$ 2.115
  7. Mato Grosso do Sul – 2.030
  8. Goiás – 2.017
  9. Mato Grosso – 1.991
  10. Minas Gerais – R$ 1.918
  11. Espírito Santo – R$ 1.915
  12. Tocantins – R$ 1.581
  13. Rondônia – R$ 1.527
  14. Amapá – R$ 1.520
  15. Roraima – R$ 1.425
  16. Rio Grande do Norte – R$ 1.373
  17. Piauí – R$ 1.342
  18. Paraíba – R$ 1.320
  19. Pará – R$ 1.282
  20. Sergipe – R$ 1.218
  21. Amazonas – R$ 1.172
  22. Ceará – R$ 1.166
  23. Bahia – R$ 1.139
  24. Pernambuco – R$ 1.113
  25. Alagoas – R$ 1.110
  26. Acre – R$ 1.095
  27. Maranhão – R$ 945

Saiba mais sobre a PNAD Contínua

Trata-se de uma pesquisa domiciliar e amostral, conduzida pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Entre 2014 e 2019, observa-se maior captação das informações na primeira visita para coleta dos dados. Porém, em 2020 e 2021, o aproveitamento da amostra foi maior na quinta visita, com 72,7% e 69,9% das entrevistas realizadas, respectivamente.

Já no ano de 2022, as taxas de aproveitamento da amostra aumentaram em ambas as visitas, com um aproveitamento maior ainda na quinta visita. Finalmente, em 2023, o aproveitamento da amostra voltou a ser maior na primeira visita.