Remédios ficarão mais caros em breve no RS

Projeção do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) revela que os remédios podem ter um aumento no preço em até 5,6% a partir de abril. O reajuste no custo dos medicamentos é realizado anualmente, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

As mudanças entrarão em vigor a partir da publicação do Diário Oficial da União, no dia 3 de abril. No entanto, o aumento pode não ser imediato, pois afeta apenas o valor máximo que pode ser cobrado e também depende das indústrias e estabelecimentos farmacêuticos. Confira mais informações abaixo.

Aumento no preço dos remédios no Rio Grande do Sul

A estimativa de aumento em 5,6% foi calculada pelo Sindusfarma como base em diferentes critérios, incluindo mudanças no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, inflação, concorrência, entre outros. Cerca de 10 mil remédios devem sofrer mudanças em seus preços.

Os consumidores também devem ficar prontos para os próximos meses, pois é possível que mais ajustes ocorram ao longo do ano. Este é o segundo aumento no preço dos remédios para sete estados no país — os moradores dos estados da Bahia, Piauí, Paraná, Pará, Sergipe, Amazonas e Roraima já lidam com medicamentos mais caros por conta da elevação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Como economizar nos medicamentos?

Com o aumento, os consumidores podem procurar mais formas de economizar. É essencial pesquisar bem antes de comprar: como os reajustes não são aplicados imediatamente, medicamentos ainda podem ser encontrados a preços diferentes e mais baratos em certos estabelecimentos.  

Além disso, há também a opção da Farmácia Popular: o programa do governo oferece remédios 100% gratuitos para doenças como diabetes, asma, hipertensão, assim como descontos para outros tipos de medicamentos, incluindo aqueles usados no tratamento de doenças como mal de Parkinson, glaucoma, osteoporose, rinite, entre outros.