Qual é o pedágio mais caro do Brasil? Confira

De acordo com a Gazeta do Povo, o pedágio surgiu em XVIII, quando Lisboa, capital de Portugal precisou ser reconstruída e a coroa passou a cobrar 20% do valor de gado conduzido na Rota dos Tropeiros, que saiam da região Sul rumo a São Paulo e Minas Gerais, para conseguir cobrir os custos.

Apesar de a coroa portuguesa ter instituído uma espécie de “pedágio”, o pedágio que conhecemos e usufruímos atualmente foi criado pelo Programa de Concessões de Rodovias, sendo implementado entre 1994 e 1997, durante o Governo Fernando Henrique Cardoso.

Na concessão, eram previstas a exploração de rodovias, mediante a cobrança de pedágio, a prestação de serviços de recuperação, melhoramentos, conservação, manutenção e aumento de capacidade e a prestação de serviços aos usuários de rodovias.

Saiba qual é o pedágio mais caro do Brasil

Os valores dos pedágios não são fixos, já que o preço cobrado depende de cada local. Atualmente, existem 24 concessionárias presentes em 12 estados brasileiros:

  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • Paraná
  • São Paulo
  • Rio de Janeiro
  • Espírito Santo
  • Bahia
  • Goiás
  • Minas Gerais
  • Distrito Federal
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul

Seja por questões econômicas ou pela grande quantidade de veículos que trafegam diariamente no estado, o pedágio mais caro do Brasil está em São Paulo, na Rodovia dos Imigrantes (SP-160) e Rodovia Anchieta (SP-150). O valor cobrado para carros, por exemplo, é de R$ 33,80.

Os pedágios são cobrados para que as autoridades possam investir e realizar a manutenção de rodovias, assim, garantindo o bem-estar dos motoristas e evitando problemas na locomoção dos veículos.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a um novo modelo de concessão de rodovias à iniciativa privada sendo elaborado. Em nota oficial, o Ministério afirmou que o objetivo é garantir tarifas mais baixas ao consumidor e ainda assim, captar os investimentos necessários para recuperação e ampliação das estradas.

Imagem: Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo