Presidente do Internacional revela estar sofrendo ameaças de morte após eliminação do clube no Gauchão

O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, revelou que sua família está sofrendo ameaças de morte após a eliminação do time no Campeonato Gaúcho em partida contra o Caxias.

Além da derrota, a partida também foi marcada por uma briga generalizada envolvendo torcedores que invadiram o campo e jogadores. Barcellos afirma que já preencheu boletim de ocorrência contra as ameaças e que o clube tomará todas as atitudes necessárias para combater a violência no futebol. Confira abaixo mais informações sobre o caso.

Presidente do Internacional fala sobre ameaças de morte

Em entrevista para ESPN, Barcellos afirmou que as ameaças chegam nos telefones pessoais de sua família. “Do ponto de vista pessoal, minha família tem sofrido ameaças de morte desde ontem à noite”, afirmou o dirigente do clube. “Descobrem os telefones das pessoas, não é nem em rede social. Isso não cabe mais hoje, em um mundo muito mais civilizado, com ações como essa de bárbarie.”

O presidente pede por mais paz no futebol e civilidade entre os torcedores. “Cabe aos dirigentes, aos jogadores, darem o exemplo. A imprensa nos ajudar nisso, trazendo esse tema, para que não levem isso ao extremo porque o jogo é dentro das quatro linhas. Futebol é uma paixão, mas ela não pode transpor isso”, pediu.

Em relação à briga generalizada da última partida, Barcellos promete que haverão consequências. Torcedores envolvidos sofreram punições: o homem que desferiu chutes contra um rival enquanto segurava a filha no colo foi suspenso das partidas e do quadro de sócios do Inter. O presidente não se pronunciou a respeito de punições para os jogadores do time envolvidos na confusão.

“As imagens que ficam são ruins, totalmente reprovadas do que aconteceu em termos de violência. Inadmissível que sujeitos ainda, por mais que sejam torcedores, que se digam torcedores, de quaisquer clubes do Brasil ou do mundo, protagonizem atitudes como aquela”, Barcellos afirma. “A gente também condena brigas entre jogadores e provocações, o futebol há muito tempo reproduz isso, volta e meia isso acontece em alguns eventos, e a gente precisa dar exemplo. Óbvio que o Internacional não aprova.”