Porto Alegre terá o edifício mais alto do Brasil?

No final de 2022, a construção do Bewiki Moinhos POA, edifício no valor de R$ 150 bilhões, foi liberada em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

O prédio ficará localizado entre as ruas Sete de Abril e Emancipação, no bairro Floresta. O empreendimento ocupará o posto de prédio mais alto de Porto Alegre, tendo 117 metros, 35 andares e 20 mil metros quadrados de área construída. Provavelmente, o prédio ficará pronto daqui a 3 anos.

Atualmente, o prédio mais alto da capital é o edifício Santa Cruz, com 107 metros. One Tower está em primeiro lugar na lista de prédios mais altos do Brasil.

A construção do Bewiki Moinhos POA foi liberada em outubro do ano passado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus). O plano diretor do 4º Distrito prevê que a liberação da Aeronáutica é dispensável, já que o prédio não irá interferir no tráfego aéreo.

Prédios mais altos do Brasil

  • One Tower – Balneário Camboriú – 290 metros de altura com 84 andares
  • Yachthouse by Pininfarina – Balneário Camboriú – 281 metros de altura com 81 andares
  • Infinity Coast – Balneário Camboriú – 234 metros de altura com 66 andares
  • Orion Business & Health Complex – Balneário Camboriú – 191 metros de altura com 50 andares

Prédio mais alto de Porto Alegre

  • Bewiki Moinhos – Porto Alegre – 117 metros de latura com 35 andares

Confira quais são os planos para o edifício mais alto de Porto Alegre

Além da altura expressiva, o projeto visa implementar um hospital dia com 10 salas cirúrgicas, 200 unidades residenciais, cem estúdios para acompanhantes de pacientes e áreas reservadas para coworking, supermercado e lojas no prédio.

Com esse novo projeto, Porto Alegre está mais próximo de se tornar parecido com Manhattan, Estados Unidos. Manhattan é um distrito de Nova York, muito comentado por ter prédios modernos e encantadores.

Segundo o portal de notícias GZH, na época da liberação do projeto, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Claudio Teitelbaum, afirmou que o projeto é algo positivo e icônico para a região do 4º Distrito.

“Um projeto icônico como esse, além de democratizar o uso, uma vez que ele será alto e terá mais espaço para moradias e para trabalho, vai fazer com que mais pessoas possam habitar e frequentar o local. Entendo que certamente está tendo os estudos dos impactos de vizinhança, de realidade urbanística, de aeração, de sombreamento. Certamente, ele vem para valorizar tanto o terreno, o quarteirão, como o entorno. Acredito que junto com ele virão outros projetos diferenciados”, mencionou Teitelbaum, durante entrevista.