Porto Alegre possui bairros com mais riscos de ameaças climáticas; veja quais

Após se comprometer em reduzir em 50% a emissão de gases de efeito estufa até 2030 e zerar até 2050, a Prefeitura de Porto Alegre, em conjunto com o Banco Mundial, desenvolveu um Plano de Ação Climática (Plac), que teve uma etapa realizada nesta terça-feira (31).

Durante um workshop online e aberto ao público, foram divulgados os resultados de um estudo sobre os riscos e a vulnerabilidade climática da capital gaúcha. Além disso, alguns bairros apresentam alto risco, como: Bom Jesus, Vila João Pessoa, Aparício Borges e São José.

Veja mais informações sobre os riscos que esses bairros terão com os futuros eventos climáticos!

Ameaças climáticas para Porto Alegre

No evento realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), foram apresentadas seis ameaças climáticas para a capital gaúcha:

  1. Inundação fluvial;
  2. Tempestades;
  3. Deslizamento/erosão;
  4. Ondas de calor;
  5. Secas meteorológicas;
  6. Vetores de arboviroses.

O estudo também indicou a diferença entre inundação fluvial (tratando-se do acúmulo de água em áreas que não estão normalmente submersas) e alagamentos (acúmulo temporário de água no local). Nesse sentido, os arroios Dilúvio, Cavalhada, Areia, Santo Agostinho, Passo das Pedras e Feijó exigem atenção.

Medidas de longo prazo

O Plac pretende utilizar essas medidas concretas de redução de emissão de gases de efeito estufa, de mitigação e adaptação (social, econômica, ambiental e territorial). Com isso, foi contratada uma consultoria técnica formada pela empresa WayCarbon.

“Os planos são instrumentos de planejamento estratégico a longo prazo, o que torna o engajamento da sociedade fundamental”, afirmou Melina Amoni, gerente de Riscos Climáticos e Adaptações da WayCarbon. O processo de desenvolvimento do documento é de 17 meses.

Imagem: Reprodução / Alex Rocha / PMPA