Por que a venda de carros elétricos ainda é pequena no RS?
Apesar de avanços recentes, a venda de carros elétricos continua a ser um desafio para a região do Rio Grande do Sul. Os veículos movidos a eletricidade tiveram um aumento de 340% em suas vendas em 2022, porém, ainda representam apenas 0,4% do total de emplacamentos entre os automóveis gaúchos.
Há diversos fatores para se levar em consideração na hora de avaliar os motivos pela porcentagem tão pequena de carros elétricos no estado. Entre elas, estão o alto custo e problemas de mobilidade. Confira mais detalhes abaixo.
Infraestrutura presente no RS ainda não é suficiente
O preço dos veículos movidos a eletricidade continua alto, o que torna esses automóveis inacessíveis para a maioria da população. No entanto, até para quem tem condições, comprar os carros pode não ser uma boa ideia devido á falta de infraestrutura no estado.
Como esses meios de transporte ainda são minoria, encontrar pontos de recarga pode ser um desafio em algumas áreas do estado. Esse problema é ainda mais agravante ao considerar que as baterias não possuem uma boa autonomia para viagem a grandes distâncias, e é nas estradas que a recarga fica mais inacessível.
Além da instalação de mais pontos de recarga, é essencial que a rede de energia do Rio Grande do Sul tenha capacidade de gerar eletricidade suficiente para suprir a demanda dos veículos.
Rio Grande do Sul demonstra avanços significativos no setor de carros elétricos
De acordo com dados do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Rio Grande do Sul (Sincodiv-RS), 612 automóveis elétricos foram vendidos no estado em 2022, um aumento significativo em comparação com o número de 139 veículos registrados no ano anterior.
O RS é um dos únicos estados no Brasil em que há isenção do IPVA (Imposto sobre Veículos Automotores) para os carros elétricos. Além disso, apesar dos problemas com a recarga em estradas, não há dificuldades para se encontrar pontos para carregar a bateria dos veículos nas grandes cidades gaúchas.
