Plataforma de idiomas revela provérbios populares mais usados por gaúchos

Uma pesquisa recente, feita pela plataforma de idiomas Preply, revelou que os provérbios estão mais vivos do que nunca entre os gaúchos, que até elegeram um favorito! 64,9% dos entrevistados disseram ser verdadeiros fãs da frase “para bom entendedor, meia palavra basta”.

O ditado popular, que é uma forma de indireta, é seguido por “a pressa é inimiga da perfeição”, “a mentira tem perna curta” e “a esperança é a última que morre”, todas com 59,6%.

Em todo o Brasil, a frase campeã é “o barato sai caro” (65,4%). Em seguida, aparecem os ditados “a mentira tem perna curta” (64,3%) e “a esperança é a última que morre” (61%).

Antigas gerações influenciam mais novos a usarem provérbios

No estudo também foi descoberto que os ditados não são exclusivos dos mais velhos, e que seguem sendo falados pelas bocas de muitos jovens. Os grandes “culpados” por essa eterna popularização dos provérbios são os costumes familiares, que aparecem nas conversas com os pais (67%), avós (48,3%), outros parentes (41,5%) e irmãos (18,6%).

A maioria dos entrevistados, que ao todo foram 1.000, de todos os estados, afirmaram ouvir provérbios com mais frequência dentro de casa, entre conselhos e puxões de orelha.

Brasileiros e sua mania de falar ditados de forma errada

A pesquisa também revelou que muitos brasileiros aprenderam alguns ditados de maneira incorreta. Cerca de 59,1% dos respondentes admitiram utilizar “quem não tem cão, caça com gato” como sinônimo para “quem não tem o necessário, se vira como dá”. Apesar de essa frase ter grande popularidade e raramente não marcar presença nas conversas diárias, ela não é bem assim.

Orginalmente, a frase tem a seguinte estrutura: quem não tem cão, caça como gato”, que em outras palavras, significa agir de maneira sorrateira, como um felino atento aos perigos.

Confira outros provérbios utilizados de forma incorreta e sua versão original:

  • “Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão”: na versão original se diz “batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão”;
  • “Enfiou o pé na jaca”: na versão original se diz “enfiou o pé no jacá”;
  • “Hoje é domingo, pé de cachimbo”: na versão original se diz “hoje é domingo, pede cachimbo”; 
  • “Cor de burro quando foge”: na versão original se diz “corro de burro, quando foge”.

Pode passar o tempo que for, mas pelo visto, os ditados populares sempre se manterão vivos entre nós.

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