Pesquisador explica estranho fenômeno visto no céu do Ártico

Que as auroras boreais são sempre espetáculos de tirar o fôlego não é novidade alguma, mas um detalhe curioso chamou ainda mais atenção dos ensiastas e observadores do fenômeno no céu do estado do Alasca (EUA).

Um espiral azul claro em formato muito semelhante ao de uma galáxia surgiu em meio a uma aurora e durou alguns minutos no céu céu nas primeiras horas do último sábado (15).

Apesar das comuns especulações conspiracionistas de que poderia ser a abertura de um portal temporal ou uma o início de uma invasão alienígena, a causa não esconde nenhuma revelação excepcional.

Cerca de três horas antes, um foguete da SpaceX, empresa de tecnologia espacial do magnata Elon Musk, foi lançado da Califórnia e liberou combustível em excesso no ar.

Segundo o físico espacial Don Hampton, professor associado de pesquisa Instituto Geofísico Fairbanks da Universidade do Alasca, os foguetes comportam uma capacidade considerável de combustível e parte dela precisará ser descartada após o lançamento.

“Quando eles fazem isso em grandes altitudes, esse combustível se transforma em gelo”, disse ele. “E se acontecer de estar na luz do sol, quando você está na escuridão no chão, você pode vê-lo como uma espécie de grande nuvem, e às vezes é um redemoinho”, explicou o físico em entrevista à Associated Press.

O foguete decolou da Base da Força Espacial de Candenberg, na Califórnia, na noite da última sexta-feira e possuía em torno de 25 satélites como carga útil.

Por se tratar de um lançamento polar, parte dele se tornou visível aos locais em grande faixa do território do Alasca.