Ocupação no Bairro de Campo Novo em Porto Alegre é tema discussão na defensoria pública

Nesta terça-feira (26), a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), representada pela defensora pública Sabrina Backes, esteve presente na reunião da Frente Parlamentar de Apoio à Moradia Popular e Regularização Fundiária de Porto Alegre.

A ocasião, que ocorreu na Câmara de Vereadores do município, focou em discutir sobre a ocupação realizada pela Associação Estrela Dalva, no bairro Campo Novo, e o pedido de reintegração de posse do local feito pela Prefeitura.

A reintegração, que pode deixar 80 famílias sem moradia, está suspensa até 31 de outubro. Dentre as deliberações da reunião, está a realização de uma inspeção no local pela Frente Parlamentar.

O bairro Campo Novo é alvo de ocupações há mais de 15 anos. Mesmo com o trabalho da prefeitura para regularizar as moradias, a construção de imóveis em áreas impróprias persiste.

Vice-prefeito de Porto Alegre vai a Brasília tratar sobre habitação

Na última segunda (25), o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, desembarcou em Brasília para reunir-se com o Ministério da Infraestrutura. Junto a ele, estavam o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, e a procuradora-geral adjunta de Domínio Público, Urbanismo e Meio Ambiente, Eleonora Braz Serralta.

Entre os compromissos, estava uma reunião para tratar do assentamento das vilas Tio Zeca e Areia, localizadas em torno da segunda ponte do Guaíba. Durante a reunião, ele reiterou também a urgência em finalizar as obras da ponte.

Gomes também se reuniu com o subsecretário de Planejamento de Infraestrutura Subnacional, Fabio Hideki Ono, a fim de discutir sobre o programa de destinação de terrenos e/ou imóveis de propriedade do Governo para habitação de interesse social.

Ele também compareceu a um encontro no Ministério das Relações Exteriores, com o embaixador Carlos Alberto Franco França. Entre os assuntos discutidos, estava a ajuda aos imigrantes vindos do Haiti que ainda têm familiares no país e desejam trazê-los ao Brasil, além de oferecer ajuda humanitária básica, como alimentos e medicamentos.