Novo ciclone se forma no Oceano Atlântico e deve ter impactos no RS

A chuva no Rio Grande do Sul, consequência da área de baixa pressão, vai resultar em um ciclone extratropical próximo ao Oceano Atlântico, a Leste e Sudeste do estado gaúcho. Por surgir à medida que se afasta do continente, o impacto será menor para os moradores do Sul.

Vale ressaltar que a influência desta área de baixa pressão trouxe chuva volumosa entre este domingo (22) e segunda-feira (23). Assim como era previsto pela MetSul Meteorologia, os acumulados se deram no Oeste do estado.

Além disso, as precipitações chegaram a ficar entre 100 mm e 150 mm em alguns pontos do Rio Grande do Sul.

Impactos do ciclone do RS

Apesar de ser um ciclone extratropical com poucos impactos no Rio Grande do Sul, ele não deixa de ser um fenômeno climático com consequências. Sendo assim, o ciclone deve intensificar o vento entre esta terça (24) e quarta (25) no Sul.

“Na faixa costeira gaúcha, as rajadas de vento tendem a ficar, em média, entre 40 km/h e 60 km/h. No Litoral Sul, entre o Chuí e o Rio Grande, podem ocorrer rajadas mais fortes da ordem de 60 km/h a 70 km/h. O vento aumenta também no Sul catarinense, na costa, sem previsão de intensa ventania”, de acordo com a MetSul Meteorologia.

Também deve ser destacado o risco de tempestades isoladas, que acontecerá especialmente alto no Centro-Oeste do Brasil e no interior de São Paulo, onde a atmosfera está mais aquecida.

Projeções acalmam as autoridades

O ciclone extratropical já levou várias vidas neste ano, especialmente no Rio Grande do Sul, que precisou se adaptar ao fenômeno intenso e se reconstruir. Contudo, a previsão de um novo ciclone não deve ser tão alarmante.

De acordo com projeções de vento do modelo do Centro Meteorológico Europeu (ECMWF), os ventos deste ciclone irão se concentrar no mar, deixando os moradores fora de perigo.

Imagem: Reprodução / INMET