Não quer jogar no Centenário? Grêmio procura outros estádios enquanto não pode voltar à Arena

Recentemente, a saga do Grêmio para encontrar um local apropriado para seus jogos tem capturado a atenção do meio esportivo. Diante das condições adversas do gramado do Estádio Centenário, o clube busca alternativas que atendam às necessidades técnicas e logísticas, enfrentando desafios que vão muito além do campo.

A saga por encontrar um novo palco para os confrontos começou devido a várias reclamações sobre o estado do gramado do Centenário, culminando na necessidade de procurar outros locais dentro e fora do Rio Grande do Sul. Contudo, achar um espaço adequado mostrou-se uma tarefa complexa, marcada por diversos obstáculos e poucas soluções viáveis.

Quais são os estádios cogitados pelo Grêmio?

O Alfredo Jaconi, situado também em Caxias do Sul, foi uma das primeiras opções consideradas. No entanto, a frequente utilização deste estádio em competições recentes resultou em deterioração acentuada do gramado. Adicionalmente, a proximidade com o Juventude, um rival direto no Campeonato Brasileiro, complica qualquer negociação.

A equipe também pensou no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, mas coincidências de datas com os jogos dos times locais inviabilizam esse plano. Alternativas como o Colosso da Lagoa, em Erechim, e o Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, foram descartadas devido à baixa capacidade e às inadequadas condições dos gramados.

De forma temporária, o Grêmio realizou partidas no Couto Pereira, enquanto se hospedava em Curitiba após a retomada do futebol pós-enchentes. Apesar disso, a logística complicada de deslocamento para além das fronteiras do estado sugere que essa não é uma solução duradoura.

Em decorrência dos inúmeros obstáculos, o Grêmio resolveu, por ora, continuar utilizando o Centenário para seus jogos. Há esforços sendo feitos, com especialistas trabalhando para melhorar o estado do gramado. No entanto, as condições climáticas na região têm sido um empecilho significativo nessas tentativas de recuperação. Críticas não faltaram, inclusive do técnico Abel Ferreira, após uma partida contra o Palmeiras, evidenciando a urgência de uma solução.

Embora as negociações para retornar à Arena continuem em progresso, sem prazos definidos para sua reabertura, o clube mantém suas atividades no Centenário, enfrentando as adversidades com resiliência.