Mulheres gaúchas estão entre as brasileiras na lista vermelha da Interpol

O crime não conhece fronteiras e, para combatê-lo, a cooperação internacional é essencial. A Interpol, organização internacional que facilita a colaboração policial entre diferentes nações, mantém várias ferramentas para auxiliar na captura de fugitivos, sendo uma delas a famosa lista vermelha. Neste artigo, exploramos o que é essa lista e por que sete brasileiras estão incluídas nela.

O que é a lista vermelha da Interpol?

Sediada em Lyon, na França, a Interpol está presente em mais de 190 países, atuando como um elo vital na luta contra o crime transnacional. A lista vermelha é uma das maneiras pelas quais a organização marca indivíduos considerados particularmente perigosos ou procurados por crimes graves.

A lista vermelha da Interpol serve como um alerta global para localizar e prender indivíduos procurados. Não se trata de um mandado de prisão internacional per se, mas uma solicitação de cooperação para detenção provisória, até que procedimentos legais adicionais possam ocorrer. Essa ferramenta é utilizada para avisar as forças de segurança de todo o mundo sobre criminosos que possam cruzar fronteiras internacionais.

Por que mulheres brasileiras estão na lista vermelha?

Embora seja mais comum ouvir sobre homens em listas de procurados internacionais, as mulheres também têm presença marcada nesses registros. Atualmente, sete brasileiras figuram na lista vermelha da Interpol por envolvimento em uma gama de atividades criminosas, que incluem desde tráfico internacional de drogas até assassinato.

Mulheres brasileiras na lista vermelha da Interpol

  • Débora de Souza da Paixão: originária de Oiapoque, Amapá, nasceu em 27 de janeiro de 1986 e é suspeita de participação em tráfico internacional de drogas. A Interpol a descreve com tatuagens: uma tribal no calcanhar, um golfinho próximo ao abdômen e borboletas na parte inferior do abdômen.
  • Heloisa Gonçalves Duque Soares Ribeiro: conhecida como “Viúva Negra”, é uma figura notória na lista de procurados da Interpol. Nasceu em 13 de março de 1950 e é procurada por crimes de assassinato e tortura, relacionados à morte de um de seus cinco parceiros.
  • Marcia Liziane da Costa Vieira: natural de Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, é outra procurada na lista vermelha da Interpol. Nascida em 20 de setembro de 1985, ela é alvo de acusações internacionais por furtos.
  • Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos: inserida na lista vermelha da Interpol desde 2018, nasceu em 07 de fevereiro de 1973 e é destacada como membro de uma organização criminosa no Brasil. Ela é suspeita de envolvimento na morte de dois líderes do PCC.
  • Rosirene Vieira: natural do Paraná, é suspeita de envolvimento em tráfico internacional de drogas, com mandado de prisão emitido pela justiça brasileira. Nascida em 28 de fevereiro de 1976, ela possui 1,6 metros de altura e olhos castanhos.
  • Silvana Seidler: nascida em 13 de outubro de 1966, é gaúcha e é procurada internacionalmente por homicídio agravado com ocultação de cadáver. Ela é suspeita de envolvimento na morte de Carol Seidler Calegari, uma criança de 7 anos, encontrada em uma caixa de papelão com sinais de estrangulamento. Silvana tem 1,65 metros de altura e olhos castanhos.
  • Thaynara Caroline Pereira dos Santos: nascida em 27 de julho de 1996, é uma pessoa procurada pela polícia argentina, de acordo com informações da Interpol. Ela enfrenta acusações relacionadas a atividades criminosas envolvendo fraudes com cartões de débito e crédito.

A inclusão na lista vermelha da Interpol é um passo significativo na luta contra o crime transnacional, destacando a importância de estratégias cooperativas e vigilância constante para garantir que criminosos não encontrem refúgio em outras nações. A luta contra a criminalidade requer uma abordagem multi-facetada e, com a ajuda de ferramentas como a lista vermelha, as forças de segurança ao redor do mundo estão melhor equipadas para enfrentar esses desafios.