Lojas de Porto Alegre têm estoque de camisas da Seleção Brasileira esgotado

Nas lojas de Porto Alegre, alguns modelos da camisa oficial da Seleção Brasileira, produzida pela Nike, já estão esgotados e sem previsão de reposição até a Copa. 

Com a proximidade do início da Copa do Mundo do Catar, muitos estão querendo garantir o uniforme verde e amarelo para torcer a caráter pelo hexa do Brasil. A amarelinha é disparado a mais pedida pelos clientes. Ainda assim, não deve retornar para o estoque tão cedo.

Na loja Centauro, do Bourbon Ipiranga, por exemplo, já não há mais modelos disponíveis na versão amarela desde o mês passado. A indisponibilidade se repete em outras filiais da loja.

Segundo Evelyn Santos, supervisora da loja, o modelo esgotou na loja ainda no período eleitoral. Com a candidatura de Jair Bolsonaro, quem apoiava a reeleição do atual presidente logo foi atrás de adquirir a sua, o que fez subir a procura pelo item. Assim, segundo a supervisora, as vendas dispararam. 

“Tem muita gente que não quer comprar a amarela por estar associada ao Bolsonaro, assim como tem gente que a procura só por conta disso”, comenta Evelyn, que também destacou a procura por outros modelos. “O maior aumento de vendas foi na época das Eleições. Com a proximidade da Copa, as camisas ainda estão sendo bem procuradas, mas não tanto quanto foram ali por outubro. Saíram todas as amarelas, por exemplo. Agora a gente só tem algumas poucas da azul em loja”.

Camisas da Seleção Brasileira têm alta procura em Porto Alegre

Depois da clássica, a versão azul com detalhes em verde é a que mais tem agradado à clientela. Mesmo assim, ainda há quem faça questão de fardar amarelo.

Sem a amarelinha nas lojas, a alternativa é comprar uma licenciada, que são aquelqs que possuem autorização da CBF para estampar o brasão da Seleção Brasileira, mas não foram produzidas pela Nike, patrocinadora oficial.

Outros também optam pela busca de camisas de outras seleções. Entre as mais vendidas na loja, estão as das seleções da Argentina e da Alemanha.
 
“Por incrível que pareça, a gente sempre vende muito bem as camisas da Argentina. É a nossa número um depois do Brasil, acredito que pela proximidade do país aqui com o Rio Grande do Sul. Depois, vem a da Alemanha, que está muito bonita esse ano, com um detalhe dourado. Parece que o pessoal já esqueceu do 7×1 (risos)” brinca o gerente da Paquetá, Rodrigo Cordeiro.