Interditados! Três estabelecimentos de Porto Alegre são fechados por fiscalização

Na tarde de sábado (19), três estabelecimentos localizados no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, foram interditados cautelarmente pela Smseg (Secretaria Municipal de Segurança), por meio da Diretoria-Geral de Fiscalização (DGF). A informação foi divulgada pela prefeitura da cidade.

De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, as interdições ocorreram devido a denúncias de poluição sonora, perturbação ao sossego dos moradores e obstrução do passeio público.

“A interdição cautelar impõe que os negócios se adequem às regras previstas no alvará. Para retomar as atividades que envolvem som, que agora estão proibidas em decorrência das irregularidades constatadas, os proprietários devem apresentar um plano de mitigação de ruídos que contemple projeto acústico, ou um plano de monitoramento de ruídos”, disse a prefeitura.

Autoridades de Porto Alegre receberam cerca de 130 denúncias em 2023

A secretaria também informou que “a Operação Esforço Concentrado dispersou, na madrugada do domingo, uma aglomeração de pessoas formada na esquina entre as ruas General Lima e Silva e Leão XIII, no bairro Cidade Baixa. Não houve resistência por parte dos frequentadores”.

Segundo o secretário adjunto de Segurança, Comissário Zottis, o objetivo de medidas como a que foi realizada no último sábado não são tomadas com o objetivo de coibir essas atividades, consideradas importantes para o desenvolvimento econômico, “mas sim promover a convivência harmônica entre frequentadores dos espaços e moradores do entorno. Só no bairro Rio Branco, recebemos 129 denúncias e efetuamos 18 autuações desde o início deste ano”.

Os donos dos estabelecimentos têm o prazo de 30 dias, regulamentado por lei, para recorrer da medida. Os bares Metz, Pito e El Aguante foram os locais interditados, que em nota conjunta, afirmaram que não receberam nenhum tipo de aviso prévio.”

Os estabelecimentos ainda afirmaram que “fecharam nossos bares sem nos dar a oportunidade de cumprirmos as “novas diretrizes”, diretrizes essas que nunca nos foram apresentadas, mas foram utilizadas como argumento para a interdição.”

Imagem: Alex Rocha / PMPA