Greve de professores afeta quantidade enorme de alunos no Rio Grande do Sul

Na quarta-feira (8), os professores da rede municipal de ensino em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, deram início a uma greve que deve durar até sexta (10). Segundo o sindicato que representa esses profissionais na cidade, 29 escolas e cerca de 10 mil alunos estão sendo afetados devido a essa paralização.

Segundo Rosangela Haim, presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Guaíba, os profissionais não podem ignorar o desrespeito com a educação. “Estamos cientes que a paralisação afeta diretamente a rotina e a organização das famílias, mas não podemos nos calar diante do desrespeito do governo municipal com a educação e com os profissionais que nela atuam”, diz.

Magda Ramos, secretária Municipal de Educação, revelou à RBS TV que irá conversar com os professores, mas também afirmou que não são todas as demandas que serão atendidas, como a do reajuste salarial, por exemplo.

Professores esperam respostas positivas da Secretaria Municipal de Educação, a fim de acabar com a greve

De acordo com o sindicato, “toda hora ou dia paralisado será recuperado”. Dentre as principais pautas da greve, pode-se destacar a reivindicação pelo pagamento salarial e melhores condições trabalhistas dentro do ambiente escolar. Ambas as cobranças estão sendo feitas há pelo menos três anos.

Segundo o g1, algumas escolas estão funcionando com 30% do quadro funcional. Já outras, como a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Carlos Ferreira, paralisaram totalmente as atividades.

Ainda de acordo com o g1, a direção da escola revelou que todos os professores do local não vão dar aula para os alunos até sexta-feira, dia em que deve ocorrer uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação. Caso o sindicado aceite as propostas dadas pelos grevistas, as aulas voltarão ao normal. Caso não volte, os alunos continuarão sem aula por tempo indeterminado.