Grêmio será “obrigado” a fazer grande venda de jogador ou o pior pode acontecer

Em junho, o Grêmio se viu a beira de perder um dos principais destaques da equipe na temporada. O volante Bitello foi um dos jogadores mais assediados por dirigentes europeus, para deixar o Imortal Tricolor e começar a trilhar sua carreira no Velho Continente. Dentre os times que mostraram interesse do atleta, estão CSKA Moscou, Spartak — ambos da Rússia — o francês Monaco e o alemão Union Berlin.

Além de Bitello, o paraguaio Villasanti também recebeu diversas abordagens vindas do futebol europeu, principalmente da Itália e da Espanha. Segundo o Transfermarkt, ambos atletas estão avaliados no mercado da bola em, aproximadamente, 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 37 milhões). Na última sexta-feira (1), a janela de transferências do futebol europeu fechou.

Faltou venda do Grêmio para o futebol europeu

Segundo o jornalista Diogo Olivier, do GZH, os times de futebol brasileiros, de modo geral, não podem se apegar somente com outras receitas, além das vendas de atletas. Nesse cenário, conseguir negociar jogadores é de grande ajuda monetária ao clube.

Além dos clubes citados anteriormente, Bitello também foi alvo do Feyenoord, da Holanda. Na ocasião, o clube holandês ofertou 7 milhões de euros — valor do jogador no mercado — pelo volante, mas o Grêmio achou o valor baixo e, ao pedir um valor maior, o time dos Países Baixos acabou desistindo de contratar o atleta.

À época, março de 2018, a ida do volante [Arthur Melo] ao Barcelona rendeu R$ 120 milhões. Para alguns clubes, vender é vitamina. Para outros, o próprio alimento — mas todos, no Brasil, precisam. O problema é como agir diante dessa eterna realidade. Pode-se rezar ou ir atrás de novas receitas. Talvez o mais prudente seja aplicar as duas alternativas ao mesmo tempo, escreveu Olivier.