Grande empresa pode fechar lojas no RS

Em meio a crise, diversas empresas têm fechado as portas de seus estabelecimentos, inclusive no Rio Grande do Sul. Um bom exemplo desta situação é a marca Languiri, que investiu R$ 12 milhões para instalar um supermercado no Shopping Lajeado, que já foi colocado à venda como uma forma de pôr fim aos problemas financeiros. A unidade localizada no bairro Alesgut, em Teutônia, também está sendo vendida.

De acordo com a marca, caso as lojas não sejam vendidas, em breve elas irão fechar. A empresa espera que as unidades sejam compradas rapidamente, já que são novas e modernas.

“A unidade no Shopping Lajeado segue com suas atividades, mas negociações de toda a estrutura da Cooperativa nesse endereço (Agrocenter, Supermercado e Farmácia) estão em pauta, há tratativas de venda em avaliação. Há interessados nas unidades, e a Languiru segue aberta a outras propostas. A Cooperativa tem interesse em definições ágeis para as tratativas em andamento.”, disse a empresa à coluna da GZH.

De acordo com o presidente Paulo Roberto Birck, a dívida da empresa ultrapassa R$ 1,1 bilhão. Para salvar a empresa, os proprietários da Languiri decidiram colocar as duas unidades à venda.

“A Languiru é um Boeing com um motor pifado e outro funcionando a meia-boca. Se não conseguirmos, o impacto será grande. Estamos buscando alternativas para tentar pousá-lo” disse o presidente Birck em coletiva.

Shopping pretende seguir no ramo mercadista

Apesar da desistência da Languiri, o Shopping Lajeado pretende seguir com o ramo mercadista.

“Neste momento o Shopping Lajeado aguarda o posicionamento efetivo da Languiru com relação ao atendimento, datas e resoluções relativas ao Supermercado em suas instalações. Segundo a Languiru, a unidade junto ao Shopping Lajeado tem tratativas de venda em avaliação. Enquanto isso, o mercado segue atuando normalmente, nos horários de costume. A administração do Shopping está comprometida com a comunidade e pretende seguir com o segmento mercadista, garantido uma rede de compatibilidade com os projetos futuros do estabelecimento.”