Governo proíbe o uso do TikTok em dispositivos móveis

O governo do Canadá proibiu o uso do aplicativo do TikTok nos celulares fornecidos aos seus funcionários. A medida foi anunciada na última segunda-feira (27) sob alegações de um possível comprometimento a informações confidenciais.

De acordo com a ministra do Tesouro, Mona Fortier, a forma como o app coleta os dados de seu usuário representa um risco a segurança das informações governamentais. No entanto, também deixa claro que a decisão foi tomada como precaução e não há evidências de que quaisquer dados tenham sido comprometidos.

Parlamento Europeu toma medida similar

Além da proibição, o governo do Canadá anunciou que estará iniciando uma investigação para garantir que o TikTok está operando de acordo com as leis canadenses. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, sugeriu que mais medidas a respeito da regulamentação do app ainda podem ser tomadas.

A proibição do TikTok tem se tornado tendência entre governos ao redor do mundo. Na última semana, a Comissão Europeia anunciou que estaria banindo o aplicativo dos celulares profissionais de sua equipe, alegando o mesmo risco de comprometimento de informações oficiais.

Outro governo que adotou medidas similares foi o dos Estados Unidos. Há algumas semanas, o presidente Joe Biden proibiu o TikTok nos celulares dos funcionários do governo, bem como o seu uso no Senado e na Câmara dos Representantes.

TikTok se manifesta sobre proibição

Segundo informações do jornal The Guardian, um representante do TikTok criticou a proibição, alegando que a decisão não foi motivada por nenhum problema de segurança específico. Segundo a empresa, o governo canadense não tentou entrar em contato antes de declarar o banimento.

A companhia afirma que está a disposição para dialogar a respeito da privacidade e segurança de seus usuários no Canadá. “Isolar o TikTok dessa forma não faz nada para alcançar o objetivo comum (privacidade e segurança), apenas impedir os oficiais de alcançar seu público em uma plataforma amada por milhões de canadenses.”