Governo de SC não quer nem saber e mantém projeto encerrado pelo Lula

Mesmo após a decisão do Governo Federal de interromper a continuidade do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) em 2024, o Governo de Santa Catarina anunciou que irá manter o funcionamento das escolas no estado.

Para isso, a Secretaria de Estado da Educação (SED) tende a continuar com o programa através de seus próprios recursos. Além disso, as unidades poderão mudar a sua nomenclatura.

Isso porque, a rede estadual de Santa Catarina soma, nos dias atuais, nove escolas ligadas ao Pecim, espalhadas pelo estado e que atendem mais de cinco mil alunos. 

Contudo, as mudanças citadas por decisão do Governo Federal devem acontecer no começo de 2024. Enquanto isso, os funcionamentos das unidades não serão comprometidos até o final do ano letivo.

Decisão do Governo de Santa Catarina

De acordo com o governador do estado, Jorginho Mello, as famílias seriam comprometidas com o encerramento das unidades cívico-militares. 

“Nós sabemos do desejo das famílias catarinenses e dos estudantes em continuar com esse modelo por conta da qualidade da educação aliada à disciplina. Por isso, vamos continuar com nossas escolas nesse modelo e estamos estudando diversas melhorias”, destaca o governador.

Para o trabalho bem desenvolvido nas escolas militares, há profissionais da educação e segurança envolvidos em todos os processos.

Os profissionais da segurança, por exemplo, desempenham o papel de ações de combate à evasão escolar, em questões administrativas e nos projetos de valores. Por outro lado, os militares atuam com apoio à gestão escolar e à gestão educacional.

Já os professores e demais profissionais da área da educação são diretamente responsáveis pelo trabalho pedagógico implantado nas escolas.

Sendo assim, a decisão do Governo de Santa Catarina visa atender todas as crianças e adolescentes, a fim de uma educação segura e prática nas escolas cívico-militares.

FOTO: Ricardo Lunge/ADR Blumenau