Golpes bancários em alta! Veja dicas para evitar cair em fraudes

Não é novidade que, com a tecnologia se tornando cada vez mais presente em nossas rotinas, os criminosos encontraram maneiras de explorar os meios digitais para cometer estelionatos e fraudes. Diariamente, pessoas são alvo de tentativas de golpes bancários que envolvem desde chamadas telefone até mensagens enganosas incentivando transferências via Pix.

Um relatório recente destaca um significativo aumento de 39,7% nos crimes de estelionato virtual em Minas Gerais, segundo o Anuário de Segurança Pública. Infelizmente, esse crescimento não é exclusivo de um estado, é uma realidade em todo o Brasil, reforçando a necessidade de conscientização e prevenção. Em 2022, o país registrou cerca de 200 mil ocorrências, um salto considerável em relação ao ano anterior.

Quais são os golpes mais comuns e como funcionam?

Os estelionatários têm um leque variado de técnicas para enganar suas vítimas. Uma das mais comuns é simular uma ligação de uma central de atendimento bancário, solicitando informações pessoais ou confirmação de dados bancários. Outra ação frequente é o envio de SMS ou mensagens via aplicativos com links fraudulentos que, quando acessados, podem dar ao criminoso controle sobre a conta bancária do usuário.

Ao abordar a segurança bancária, é essencial estar sempre alerta e seguir algumas diretrizes básicas para proteção. A principal recomendação é evitar fornecer dados pessoais por telefone ou mensagens, especialmente se o contato foi iniciado pelo suposto atendente. Além disso, é recomendável confirmar qualquer informação recebida diretamente com o banco, através de seus canais oficiais e confirmados.

Os bancos e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central, lançaram uma série de ações educativas para informar a população sobre os riscos e métodos de prevenção. Estes incluem guias e campanhas sobre como identificar tentativas de fraude.

Mecanismo Especial de Devolução (MED): Uma Ferramenta Contra Fraudes no Pix

Para aqueles que infelizmente sofreram um golpe, existem mecanismos implementados pelo Banco Central que permitem a devolução dos valores, como o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Este sistema facilita a contestação de transações fraudulentas no Pix, sendo crucial informar a fraude ao banco em até 80 dias após o ocorrido.

Especificamente, o processo inclui o bloqueio dos valores na conta do recebedor das quantias fraudulentas, para investigação e, posteriormente, o estorno ao titular legítimo caso confirmada a fraude. Isso é uma salvaguarda significativa para as vítimas desse tipo de crime.

No cenário atual, onde digitais financeiras estão cada vez mais integradas às nossas vidas, a informação é nossa maior aliada. Frente aos crescentes números de fraudes e golpes, fica evidente a necessidade contínua de vigilância e educação sobre os riscos associados às operações digitais. Assim, o conhecimento sobre como agir e a quem recorrer, torna-se crucial para não apenas recuperar valores perdidos, mas também para prevenir futuras vulnerabilidades.