Fundadores do Grêmio tem descendentes vivos? Saiba mais

Ao completar 120 anos de história, vários torcedores relembraram do começo do clube, quando uma única bola foi capaz de unir 31 homens para fundar um clube que atualmente representa milhões de torcedores espalhados pelo Brasil. O clube completou 120 anos nesta sexta-feira (15).

Para os torcedores espalhados em vários locais do Brasil e do mundo, o Grêmio é algo que os ligam entre si. Pelo clube, 31 rapazes se reuniram na Rua 15 de Novembro, no centro de Porto Alegre, no Salão Grau.

Apesar de ser uma história memorável, poucos torcedores realmente conhecem o começo dos 120 anos de história. Por isso, iremos revisitar os fundadores do Grêmio através de seus descendentes que estão vivos!

Leandro Kallfelz

Leandro Kallfelz é familiar do autor do primeiro gol registrado no Grêmio, o artilheiro Kallfelz. “Meu vô sempre disse que por causa dele não tinha como não sermos gremistas”, lembra Leandro à coluna GZH.

Contudo, apesar de ser o primeiro gol registrado, há divergências quanto à essa informação. O Museu do Grêmio não corrobora com a informação e deixa sem autoria o responsável pelo 1 a 1 com o Fussball, em março de 1906.

“Apesar de termos esse orgulho, as histórias que temos dele são muito vagas. Mas quase todos torcemos para o Grêmio na família, só minha irmã que se perdeu no caminho. Meu pai era daqueles torcedores que se irritava muito. Quando o time ganhava, era o ‘meu Grêmio’, mas quando perdia ele dizia que ‘o teu time’”, relata Leandro.

Gastão Bohrer

Gastão Bohrer, homônimo do pai, parente de um dos goleiros dos primórdios do time, Carlos Luiz Bohrer. A participação dele não se estendeu muito, deixando de ter laços visíveis com o Grêmio em 1910.

“Sabemos pouca coisa do Carlos. Ele e meu pai casaram muito tarde, então a história ficou muito para trás. Ele contava que aos domingo eles (fundadores) iam de bonde jogar na Glória. Iam de manhã e voltavam só à tardinha”, relata o economista Gastão Bohrer.