Famoso hospital do RS está completamente ABANDONADO; veja imagens

Há anos que o antigo Hospital Parque Belém cessou seus atendimentos. Em suas alas, não há mais movimentações e nem barulhos constantes, como é comum em instituições de saúde. O hospital foi completamente abandonado pelas autoridades.

O prédio no bairro Belém Velho, na zona sul de Porto Alegre, está com suas portas fechadas desde o dia 24 de maio de 2017, quando os últimos colaboradores foram demitidos, com a justificativa de falência.

Com o aspecto de abandonado, uma alta vegetação cobre o pátio do terreno que abrigava seis pavilhões do hospital. Inaugurado em 1940, o prédio está sem energia elétrica e tem janelas destruídas.

Como está o interior do prédio?

Na parte de dentro, algumas alas estão completamente destruídas, com móveis encharcados e extremamente sujos. Outras, no entanto, não possuem o aspecto tão ruim quanto estas.

A estrutura foi recentemente adquirida em leilão pela Associação Hospitalar Vila Nova (AHVN). Sendo assim, a entidade tomou conta do imóvel logo após uma decisão judicial e poderá iniciar as obras para retomar as atividades e reabrir a instituição de saúde, que se chamará Sinos de Belém.

A antiga emergência, no primeiro andar, é um dos espaços que não apresentam tantos danos. Por outro lado, o setor de hemodiálise, também no primeiro andar, está interditado devido a estrutura comprometida. Pelo vidro da porta, é possível notar que o gesso do teto está cedendo.

Dentre os setores mais destruídos do antigo hospital, destaca-se a unidade privativa, que fica no terceiro e último andar. Os destroços estão por toda a parte e a passagem pelo local é dificultada.

As obras podem ser rápidas

De acordo com uma entrevista dada ao GZH, o diretor da AHVN, Dirceu Dal’Molin, esteve no local durante o cumprimento da ordem de imissão na posse, na terça-feira, acompanhado por um arquiteto e um engenheiro.

“Na quinta-feira (22), já teremos ideia do que precisa de obras, mas o otimismo é grande. O plano continua sendo abrir a parte de internação psiquiátrica e alguma coisa clínica em 30 dias (após a posse da estrutura). Depois, reformar todo o hospital para reabrir a pleno, o que deve levar de seis a oito meses”, projetou Dal’Molin.

Foto: Guilherme Almeida